quinta-feira, 17 de julho de 2014

A SABEDORIA É A MAIOR RIQUEZA PV. 16.16



Salomão nasceu por volta do ano 974 a.C. e foi coroado rei de Israel pelo pai, Davi, pouco antes da morte deste, ele tinha 12 anos de idade. Sentia muito medo de governar Israel, receando que não tivesse a sabedoria necessária. De acordo com o Antigo Testamento, Deus apareceu para Salomão e perguntou que ele queria. Salomão pediu apenas sabedoria, conhecimento para poder julgar com probidade o grande povo de Israel 1Rs. 3.9, 11Cr. 1.10. Então disse Deus a Salomão que, por ele não ter pedido riquezas, bens, honras, e vitórias sobre seus inimigos, lhes seriam concedidos mais bens , sabedoria, conhecimento, riquezas e honra do que a qualquer rei do passado ou do futuro. A promessa foi cumpriram a sabedoria, o sucesso e a riqueza de Salomão aumentaram de forma inimaginável. Além das reservas de ouro que valeriam centenas de bilhões de dólares no mercado atual, ele possuía 4 mil estábulos para seus cavalos e carruagens, e sua folha de pagamento incluía 12 mil cavaleiros. Governantes de nações do mundo inteiro buscaram seus conselhos e pagaram caro por eles.

Extraido do Livro SALOMÃO O HOMEM MAIS RICO QUE JÁ EXISTIU

Dc. Rinaldo Santana  

terça-feira, 15 de julho de 2014

A SABADORIA RESULTA EM HONRA PV. 3.35



Pv. 3.35, Os sábios herdarão honra, mas os loucos tomam para si confusão. Pv. 1.7, O Principio da sabedoria é o temor a Deus, temer a Deus não quer dizer ter medo dele, mas leva-lo a serio naquilo que ele diz. Este é o caminho que leva à verdadeira sabedoria.
Quão importante é o temor do Senhor para a obtenção da sabedoria? A sabedoria é imprescindível! Você não consegue chegar perto da sabedoria sem temer a Deus (Jó 28:28). Quão importante é a humildade para se obter honra? Absolutamente essencial! Você não chegará à verdadeira honra sem ela (Pv 11:2; 16:18; 18:12; 29:23). Se você ama a sabedoria e busca o favor de Deus e dos homens, então aqui estão as regras para a sua vida. Humilhe-se diante de Deus e dos homens no temor de Deus.

Qual é o temor do Senhor? É um medo reverente por Ele e pelo Seu poder, um respeito profundo aos Seus mandamentos e às Suas leis, e uma consideração temerosa pela punição que Ele pode aplicar ao tolo. Não é um temor escravizante e desmoralizante que cause terror ou desespero. É um desejo fervoroso e santo de agradá-lo em todas as coisas e cumprir, o mais perto possível, o desejo Dele para a sua vida. É um reconhecimento sóbrio de que Ele é Deus e você é a Sua mera criatura.

A importância desses dois requisitos não pode ser sobre-estimada. Moisés ensinou o temor do Senhor (Dt 10:12), Josué também (Js 24:14), Samuel (ISm 12:14,20,24), Davi (Sl 34:9-11) e Salomão (Ec 12:13-14). Foi a conclusão da experimentação conclusiva de Salomão! É todo o dever do homem! O próprio alicerce da sabedoria exige o temor de Deus: sem ele você não consegue nem mesmo começar (Pv 1:7; 9:10; Sl 111:10).

Quando você teme ao Senhor, você se torna responsável diante de um Juiz mais alto do que qualquer autoridade humana. Os homens pecam facilmente quando o único risco é o desagrado ou a punição pelas mãos de outros homens, mas o temor de Deus traz as maiores motivações para que um homem faça escolhas sábias e retas. Foi esta realidade que guardou José da mulher de Potifar e a Davi de matar o rei Saul.
Quando você é humilde, você pensa antes de falar e você fala mansa e bondosamente, porque você conhece a tolice do seu coração e dos seus lábios. Tal cuidado e reserva traz respeito e honra até mesmo de reis (Pv 15:1; 16:13; 17:27-28; 22:11). Agarre-se a isto!

BIBLIOGRAFIA
Russell P. Shedd,. Edmilson F. Bizerra. Uma Exposição De Tiago A Sabedoria De DEUS. Editora Shedd Publicações
Alexandre Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica. Editora CPAD. 

Dc. Rinaldo Santana 

ORAÇÃO COM PROPÓSITO SÁBIO



Introdução: Temos na bíblia exemplo de um homem que a sua oração teve um proposito sábio, O rei Salomão. Assim como rei Salomão pediu sabedoria para Deus, nós também podemos pedir.
Quando o Apostolo diz: vocês oram e não recebem, por orarem com a motivação errada. Há uma heresia corrente os crentes, alimentada pelo excessivo individualismo e pela ganancia exagerada das populares ideologias ocidentais, pretendendo dar à aprovação de Deus as orações egoístas. Ela pressupõe: você é filho de Deus. Ele é um pai amoroso que nada nega aos seus filhos... Apenas peça que o que pede sempre recebe Lc. 11.10, além do mau uso das Escrituras alimentando falsas esperanças e tornando a oração uma espécie de magica em nada diferente de uma feitiçaria, um verdadeiro pai amoroso não dá aos seus filhos tudo o que eles pedem, pois os pais sabem melhor do que seus filhos do que eles realmente precisam e agem de acordo. O presente versículo refuta aos ricos arrogantes em Tg. 4.5,6, 13. Desejos egoístas são coisas perigosas. Eles levam a ações erradas 4.2 e eles levam a orações erradas 4.3. Tiago agora se move do relacionamento errado com outros irmãos para um relacionamento errado com Deus. Quando as nossas orações são erradas, toda nossa vida está errada. Nossas orações não são respondidas quando há guerras entre os irmãos e paixões dentro do coração. Quando temos guerra com os irmãos. A oração seria a solução 4.2b. Mas na pratica, a oração não funciona 4.3a porque ela está motivada pela mesma razão que provoca as contendas 4.3b.
BIBLIOGRAFIA
LOPES Hernandes dias “Tiago Transformando provas em Triunfo” comentário expositivo, Editora Hagnos;
MOO Douglas J. “Tiago Introdução e comentário” Serie Cultura – Editora Vida Nova;
STERN David H. “Comentário Judaico do Novo Testamento” Editora Atos.

domingo, 13 de julho de 2014

O PROPOSITO DA TENTAÇÃO



INTRODUÇÃO: É bem-aventurado quem, sendo tentado, permanece fiel a Deus, tornando-se, assim, digno de receber a coroa da vida. Tiago declara. “Meus irmão, tende quando cairdes em varias tentações” (Tg. 1.2). só este versículo seria suficiente para jogar por terra a Teologia da Prosperidade e da confissão positiva. Antes de mergulharmos nas verdades nele contida é preciso entender corretamente quando fala de “tentações aqui”.
O QUE É A TENTAÇÃO
1. Conceito. Tentação é “ato ou efeito de tentar; disposição de ânimo para a prática de coisas diferentes ou censuráveis” (Dicionário Aurélio). Biblicamente, podemos dizer que é o convite ao pecado.
2. 0 significado na epístola. Em Tiago, tentações têm o significado de perseguições, lutas e provações pelas quais o crente pode passar.
ORIGEM DA TENTAÇÃO A tentação tem 3 origens ou fontes:
1. Da parte da carne
a) Tentação humana. A Bíblia nos diz que “não veio sobre vós tentação, senão humana” (1 Co 10.13). Neste texto, podemos entender que “tentação humana” quer dizer a que é própria da natureza carnal do homem (ver Rm 7.5-8; G15.13,19). Ela tem seu aspecto mal, pernicioso, incitador ao pecado.
b) O significado da carne. A carne, é o “centro dos desejos pecaminosos” (Rm 13.14; Gl 5.16,24). Dela vem o pecado e suas paixões (Rm 7.5; Gi 5.17-21). Na carne não habita coisa boa (Rm 7.18). Devemos salientar que o termo carne, aqui, não se refere ao corpo, que não tem nada de mal em si mesmo, mas à natureza carnal, herdada de nossos pais. O corpo do crente é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19,20).
2. Da parte do mundo O mundo, como fonte de tentação, não é o mundo físico, criado por Deus, O Dicionário da Bíblia, de Davis, diz que “a palavra mundo emprega-se frequentemente para designar os seus habitantes”, como em  Is 13.11 e J0 3.16. Povo, gente Nação.
O Dicionário Teológico (CPAD), referindo-se ao mundo, diz que “No campo da teologia, porém, é o sistema que se opõe de forma persistente e sistemática ao Reino de Deus”. João exorta a que não amemos “o mundo, nem o que no mundo há”. “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2.15,16). Tudo isso é fonte de tentação.
3. Da parte do Diabo. E a fonte mais cruel da tentação. Seu caráter é sempre destrutivo.
a) Jesus foi tentado. E a fonte mais terrível e avassaladora da tentação. Dela, não escapou nem mesmo nosso Senhor Jesus Cristo. Após o batismo em água, Ele foi conduzido “pelo Espírito para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1; Mc 1.13; Lc 4.2). Foi o único que não caiu em pecado (Hb 4.15).
b) Homens de Deus foram tentados. Homens de Deus, do porte de Abraão, Sansão, Davi, e tantos outros, foram tentados pelo Adversário (Satanás) a fazerem o que não era da vontade de Deus, com sérios prejuízos para suas vidas.
c) Os homens comuns são tentados. Os homens são tentados a praticar toda espécie de males, crimes, violência, estupros, brigas, ciúmes, guerras, mentiras, calúnias, roubos, etc.
d) Os crentes são tentados. Até os crentes em Jesus são vítimas da ação do maligno, quando causam prejuízos à Igreja do Senhor, com escândalos, calúnias, invejas, divisões, rebeliões, busca pelo poder, politicagem religiosa, e tantas outras coisas ruins.
A Tentação não Vem de Deus (1.13)
As dificuldades da escolha moral trazem a “coroa da vida” quando as enfrentamos com perseverança, mas elas também podem suscitar perguntas na mente. Quando isso ocorre, passamos da área das provações para o campo da tentação.
O PROCESSO DA TENTAÇÃO
A tentação se constitui num processo, que tem os seguintes passos:
1. Atração do desejo (v.14a). ”Mas cada um é tentado, quando atraído…” Primeiro, vem a atração pelos sentidos: visão (1 Jo 2.16); audição (1 Co 15.33); olfato; gosto, e tato (Pv 6.17).
2. Engodo (isca). A pessoa é atraída, seduzida e “engodada pela própria concupiscência” (v.14b).
3. Concepção do desejo (da concupiscência). Na mente, nos pensamentos (cf. Mc 7.21-23), o desejo é concebido. Só se faz o que se pensa (v.15a). Nesse ponto, ainda se pode evitar o pecado.
4. O pecado é gerado. ”Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luzo pecado” (v.15). Ainda na mente, já nasce o pecado. Alguém pode adulterar só na mente (Mt 5.27,28).
5. A consumação do pecado (v.15b). ”…e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” A morte, aqui, é espiritual. Nesse ponto, só há solução se houver arrependimento, ainda, em vida. É importante entendermos esse terrível processo, a fim de que nos resguardemos dele. Alguém já disse que ninguém pode impedir que um pássaro voe sobre sua cabeça, mas pode impedi-lo de fazer um ninho nela. Isso ilustra o processo da tentação. Esta, em si, não é pecado. Pecado é praticar o que a tentação sugere.
O COMPORTAMENTO DO CRISTÃO FACE ÀS PROVAÇÕES
O apóstolo Tiago introduz a sua epístola, estabelecendo o tipo de comportamento que o cristão deve ter face às tentações da vida, bem como definindo os efeitos práticos das provações para a vida cristã. De acordo com a sábia doutrina desse apóstolo do Senhor destacamos os seguintes fatos:
1. O crente deve encarar com gozo as tentações (Tg 1.2). De modo enfático Tiago começa a sua epístola exortando a comunidade cristã para que considere as provações como ocasião de regozijo. O imperativo tende significa considerai ou entendei que assim é. A expressão grande gozo significa nada menos do que alegria ou suprema alegria.
2. Através das tentações o crente é provado na fé (Tg 1.3).  Só quando provada em meio às tentações e adversidades da vida é que a fé se transforma em testemunho de fidelidade diante de Deus.
·        A fé provada obra a paciência (Tg 1.3). Muitos crentes oram pedindo paciência, como se esta fosse uma virtude comunicada direta e exclusivamente por Deus.
·        A paciência conduz o crente à perfeição (Tg 1.4). Provado e aprovado por Deus, Davi pôde testemunhar da sua capacidade de esperar com paciência no Senhor, em meio às circunstâncias e adversidades da vida (Sl 40.1-3). De acordo com o ensino de Paulo “a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança” (Rm 5.3,4).
SABEDORIA FACE ÀS TENTAÇÕES E PROVAÇÕES
1. Falta-nos, às vezes, sabedoria para agir (Tg 1.5). Quem, em várias ocasiões, não se viu diante de situações embaraçosas das quais não sabia como sair? Quem, nalgum momento, não se viu preso por correntes de angústias, ou frente a frente com alguma tentação humanamente invencível? Todos nós, sem dúvida. É nesta hora que descobrimos a inutilidade do tempo e das horas que deixamos passar sem estreitarmos os laços que nos unem a Deus - a fonte de toda a ciência.
2. Deus está pronto a nos comunicar a Sua sabedoria (Tg 1.5). “Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca vem o conhecimento e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; escudo é para os que caminham em sinceridade” (Pv 2.6,7).
3. Deus atende o apelo da fé (Tg 1.6).  A vida de fé é serena como uma piscina. Já “o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte” (Tg 1.6).A fé é a moeda do cristão nas suas transações com o Céu; qualquer outra moeda é falsa e de nenhum valor nos negócios do reino celestial.
4. Só o crente sincero tem a Vitória assegurada (Tg 1.8). O homem de coração vacilante, dividido entre viver por fé e viver pelo que vêem os seus olhos, é inconstante, inseguro em todos os seus caminhos. Ele anda como se estivesse andando sobre areia movediça ou sobre um colchão de água. O medo é o seu aqui e agora, e a incerteza o seu horizonte e futuro. Enquanto isso, “os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” (Sl 125.1).
SETE PASSOS PARA A VITÓRIA NA TENTAÇÃO
1. Saber utilizar a Palavra de Deus. Nosso Senhor Jesus Cristo, quando foi tentado, não deu chance ao Diabo para conversar muito com Ele. A cada insinuação do maligno, ele usava a “espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Ef 6.1 7b), dizendo: “Está escrito…” (Mt 4.4b, 7a, 10h). Por isso, é preciso ler a Bíblia, para usar a Palavra na hora certa.
2. Através da oração. Jesus nos mandou orar sem cessar para não cairmos em tentação (Lc 22.40; 1 Ts 5.17). A maioria dos crentes, hoje, não ora. Certo pregador disse: “O Diabo ri da nossa sabedoria, zomba das nossas pregações, mas treme diante de nossas orações”.
3. Através da vigilância. Jesus enfatizou a importância da vigilância para não cairmos em tentação (cf. Mt 26.4 la).
4. Através da disciplina pessoal. Falando sobre o “atleta cristão”, Paulo diz que “aquele que luta, de tudo se abstém” (1 Co 9.25a).
5. Resistindo ao Diabo. O inimigo sabe qual é o ponto fraco de cada crente. Mas, com determinação e resistência, no Espírito, é possível ser vitorioso (cf. 1 Pe 5.8,9; Tg 5.17). José, jovem hebreu, mesmo pagando terrível preço, não se deixou vencer pelo pecado do adultério. Foi vencedor e exaltado por Deus.
6. Buscando a santificação. É preciso que o crente viva a separação integral para Deus (Hb 12.14; 1 Pe 1.15).
7. Ocupando a mente com as coisas espirituais. Isso se consegue através da oração, jejum, estudo da Bíblia e leitura de bons livros; servindo, evangelizando, louvando, participando da obra do Senhor, santificando a mente, a vida e o corpo (ver 1 Ts 4.3-7).
CONCLUSÃO A tentação, no seu sentido mais comum, é um processo terrível, da parte do homem, do mundo e do Diabo, cuja finalidade é destruir a fé, a santidade, a comunhão com Deus, levando o crente a pecar. Para vencer, é preciso fazer como Jesus, que usou a “Espada do Espírito” - a Palavra. E preciso usar as armas que Deus colocou à disposição de Seus servos. Em Cristo, “somos mais que vencedores” (Rm 8.37).

BIBLIOGRAFIA
Russell P. Shedd,. Edmilson F. Bizerra. Uma Exposição De Tiago A Sabedoria De DEUS. Editora Shedd Publicações.
LOPES. Hernandes Dias. TIAGO Transformando provas em triunfo. Editora Hagnos.
A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10
Alexandre Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica. Editora CPAD.
Uwe Holmer. Comentário Esperança Cartas aos I Pedro. Editora Evangélica Esperança.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag..
Simom J. Kistemaker. Comentário do Novo Testamento Tiago e Epístola de João. Editora Cultura Cristã.