quinta-feira, 29 de abril de 2010

A SANTIDADE DAS SANTIDADES

Ezequiel Capitulo 41. 1 – 4
1 ENTÃO me levou ao templo, e mediu os pilares, seis côvados de largura de um lado, e seis côvados de largura do outro, que era a largura da tenda.
2 E a largura da entrada, dez côvados; e os lados da entrada, cinco côvados de um lado e cinco côvados do outro; também mediu o seu comprimento, de quarenta côvados, e a largura, de vinte côvados.
3 E entrou no interior, e mediu o pilar da entrada, dois côvados, e a entrada, seis côvados, e a largura da entrada, sete côvados.
4 Também mediu o seu comprimento, vinte côvados, e a largura, vinte côvados, diante do templo, e disse-me: Este é o Santo dos Santos.
O Santo dos Santos era o átrio mais secreto do templo Ex: 26.33,34. Era onde a arca da Aliança ficava guardada e onde a gloria de Deus habitava. Neste recinto, somente o sumo sacerdote entrava, uma vez ao ano, e ali realizava uma cerimônia para expiar os pecados da nação. A santidade de Deus é tocada ao longo do Antigo e do Novo Testamento. Um véu separava dois ambientes sagrados no Tabernaculo: O Lugar Santo e o Lugar Santíssimo (ou Santo dos Santos). Diariamente, o Sacerdote entrava no lugar Santo para ter comunhão com Deus e cuidar do altar do incenso, do Candelabro e da mesa dos Paes da proposição. O lugar Santíssimo era onde habitava o próprio Deus: onde se fazia presente na arca da aliança. Somente o sumo Sacerdote podia entrar no Lugar Santíssimo, uma vez por ano (No dia da expiação), para pedir perdão pelos pecados de toda a nação.
Quando Jesus Cristo morreu ma cruz, o véu do templo (que havia substituído o tabernaculo) rasgou de alto a baixo Mc. 15.38. Isso significa que passamos a ter livre acesso a Deus por causa da morte de Jesus. A partir de então as pessoas não precisa mais se aproximar de Deus por intermédio de Sacerdotes e Sacrifícios, mas pelo o nome de Jesus.     
Fonte de auxilio: Biblia do Estudante Aplicação Pessoal
Rinaldo Santana

sábado, 24 de abril de 2010

SILAS MALAFAIA MUDA NOME DA ASSEMBLEIA DE DEUS DA PENHA


Segundo o portal OGalileo as igrejas Assembleia de Deus da Penha mudarão o nome, e à partir do próximo mês elas passarão a se chamar Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o mesmo nome do Ministério do Pr. Silas Malafaia.
O pastor Paulo Vieira, auxiliar deste ministério, explicou o episódio da seguinte forma: "Hoje existem mais de 80 igrejas espalhadas pelo RJ em diferentes bairros, e fica estranho uma Assembleia de Deus da Penha, no bairro da Barra da Tijuca, por exemplo, ou em qualquer outra região do Estado ou até mesmo do país".
Ao que parece ainda faltam alguns detalhes. Acho que entendo todo o suspense do Pr Silas Malafaia sobre a Vitória no mês de maio que ele tanto quer comunicar.
Só espero que essa mudança seja apenas no nome, e que a tão conhecida IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DA PENHA, continue sempre na PENHA, não aceitando os modismo de venda de bençãos tão propagados pelo Programa Vitória em Cristo com seus colaboradores vindos da outra América, pois se a igreja sair da PENHA, inevitavelmente perderá a sua Vitória em Cristo.

Fonte: http://bereiano.blogspot.com

sábado, 17 de abril de 2010

ADORAÇÃO AO TEMPLO


INTRODUÇÃO: O povo de depositavam toda confiança no Templo. Jeremias ao contrario do povo anunciava a Palavra de Deus com ousadia, mostrando seu valor e seu cumprimento. A lição de hoje, nos fala sobre a idolatria que atuava nos dias de Jeremias, em relação ao templo; O Profeta anunciava a verdadeira adoração a Deus.
1.     NÃO DEVEMOS ADORAR O TEMPLO DO DEUS, MAS AO DEUS DO TEMPLO
Conforme o versciculo3 do capítulo 7 de Jeremias, os judeus, ao invés de confiar no Deus do Templo, confiavam no Templo de Deus. Por causa disso,
Deus convocou Jeremias para que se pusesse na entrada do templo de Jerusalém e anunciasse sua mensagem aos que ali viessem para adorar. A mensagem foi similar à que ficou registrada: “o povo tinha de reformar seus caminhos (Jr 3.12 e 26.13), se quisesse continuar vivo ali”. Para Judá, o templo era sacrossanto e, portanto, impregnável a todos os ataques. Se acontecesse o pior, Yhawé sem dúvida interviria para salvar a cidade onde colocara o Seu nome. Ora, Jeremias afirma aqui justamente o oposto. Também Silo era considerada inviolável, mas foi derrubada. Alguns cristãos hoje, esquecem que Deus esta a busca de pessoas  para serem Seu templo (Is. 57.15; 61.1; I Co. 3.16). Jesus, ao ser indagado pela samaritana sobre o lugar da adoração, respondeu que o Senhor busca para Si adoradores, que o adorem em Espírito e em Verdade (Jo. 4.24). Os templos são importantes e necessários para reuniões e ensinos da palavra de Deus. A oração de dedicação do Templo, de Salomão, em I Rs. 8, antecipava os judeus, para que não depositassem a fé no Templo, mas no Senhor, que não habita em templos feitos por mãos de homens.
O profeta Jeremias denunciava que o culto não denotava a relação essencial do povo com Deus. Enquanto em muitas religiões basta você repetir algumas fórmulas em palavras para se tornar um membro dela (como no islamismo), para Deus isso não é o suficiente. Alguns profetas denunciaram o que Deus sentia ao ver homens declarando superficialmente com seus lábios o amor a Deus, mas com o seu coração longe e insensível à sua voz. Vejamos alguns textos: “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;” [3]; “Eis que para contendas e debates, jejuais e para dardes punhadas impiamente; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto” [4]; “Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este. Mas deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras... se não [mas] oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para o vosso próprio mal” [5]; “... Quando jejuardes e pranteaste, no quinto e no sétimo mês, durante estes setentas anos, jejuastes vós para mim, mesmo para mim?... Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um a seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração” [6]. Essas profecias trouxeram a tona a hipocrisia do povo e da elite (nobres e sacerdotes), deixando claro que não pode haver dualidade na adoração. Ela não é desassociada da prática na vida comum. O Eterno deixou claro que a proposta do homem em cultuá-lo (jejuns, orações, Cânticos, etc.) deve ser embasada numa relação íntima com Deus e com o próximo. O novo mandamento de Jesus se dá na vertical (amar a Deus) e na horizontal (amar o próximo) das relações.
Professor! Mostre aos alunos que Deus rejeitou o culto dos judeus porque ele não representava a verdade das suas ações. Pode o homem ofertar a Deus e ao mesmo tempo ser iracundo com o seu próximo?[7] A fé desse homem pode ser sustentada enquanto a injustiça contra o próximo é explícita?[8] É possível uma fé desprovida de ação?[9] Portanto, prezado professor, use a lição de hoje para despertar essa reflexão. Exorte os seus alunos a pensarem e viverem uma fé autêntica e relevante. Deus está em busca de verdadeiros adoradores! Adoradores que o adorem com a vida. Amém!

Reflexão: “Mas o propósito maior da relevância dos crentes, como sal da terra e luz do mundo, é glorificar a Deus. Foi o que Jesus disse: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai, que está nos céus. Deus é o fim de todas as ações cristãs desencadeadas pelos seus servos. Quando feridos são restaurados em razão do trabalho de cada um, Deus é exaltado em sua glória, pois trata-se do resgate de sua imagem em vidas antes corrompidas pelo pecado. Não só esta ação o glorifica, mas os que são tocados por ela transformam-se em verdadeiros adoradores do Altíssimo.” (COUTO, Geremias do. Transparência da Vida Cristã. Rio de Janeiro. CPAD, 2001, p.56.)


2. A ADVERTÊNCIA FEITA POR JEREMIAS AO POVO DE JUDÁ 
O sincretismo religioso com o qual o povo convivia naturalmente havia dominado o povo de Judá, Jovens e adultos adoravam a rainha dos céus, a deusa assírio-babilônica Istar, desobedecendo a lei, conforme Ex. 20.7. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. O culto a Deus não pode ser misturado, desde o Sinai o Senhor exigiu de Israel exclusividade. Mas o pecado de Judá era tão deliberado que o Senhor orientou a Jeremias, por três vezes (7.16; 11.4; 14.11), para que não orasse por aquele povo. O desafio do cristão, em meio a toda essa apostasia, é o de viver em santidade, a investir no amor genuíno – ágape – que tem sua expressão maior em Deus que deu Seu Filho Unigênito pelos pecados de todo aquele que crê (Jo. 3.16).



3. ANUNCIANDO A PALAVRA
Os valores eternos revelados na Sagrada Escritura precisam novamente ser relembrados. E o desafio da igreja é proclamar o Evangelho de Jesus Cristo a fim de que os descrentes, e mesmo os crentes, não percam o rumo espiritual. Os pregadores devem se  ater ao texto bíblico, pregando-o expositivamente, a fim de evitar conduzirem sua mensagem conforme seus interesses pessoais.Neste presente século, muitos que se diz pregadores tem se dedicado ao ceticismo, ao misticismo,e ao modismo igreja precisa tomar consciência de que é serva e não senhora da Palavra. Por isso, deve estar disposta a ser avaliada continuamente à luz da Escritura. A experiência, a razão e a tradição têm o devido lugar na igreja, mas essas estão submissas à Palavra de Deus. É chegado o momento de retornar à Palavra de Deus, de resgatar a exposição bíblica, outrora observada pelos pregadores evangélicos. Somente uma igreja que está atenta às Palavras do Evangelho de Jesus Cristo pode, verdadeiramente, se dizer evangélica, caso contrário, não passa de tradição humana, e, portanto, recebe o anátema de Deus (Gl. 1.9).
CONCLUSÃO: A Palavra de Deus está sendo relegada a segundo plano. O culto cristão está repleto de atividades que visam o entretenimento, mas não consideram a exposição bíblica. Oremos ao Senhor da seara para que levante uma legião de pregadores comprometidos com o Evangelho. Que não façam concessões com a Verdade, e que não se dobrem à mera razão, tradição e/ou experiência. Esse é o desafio profético da igreja brasileira nestes últimos dias, os quais as pessoas procuram para si mestres conforme seus interesses, tendo comichão nos ouvidos para não ouvir a Palavra de Deus (II Tm. 4.1-4).
 Rinaldo Santana

SER MISSIONARIO NÃO É PRIVILÉGIO, É UMA NECESSIDADE CRISTÃ

Introdução: Ser missionário não é um privilegio; Temos como exemplo a chamada missionária de Abraão  Gn. 12.1ss  vejamos:
·         Sai-te da tua terra,
·         Da tua parentela
·         E da casa de seu pai
É uma necessidade cristã ICo. 9.16, Paulo disse: é-me imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar. Este século tem se marcado, de um lado, por um ceticismo que ignora as coisas de Deus e da espiritualidade e, de outro lado, por um misticismo exagerado que resgata os postulados das religiões espiritualistas. Se não bastasse, ainda contemplamos com pesar um segmento, que opta pelo sincretismo religioso e que expressa sua fé a partir de práticas conflitantes e irremediáveis, tais como orações para descarrego, banho de sal grosso, óleo de Maria, copo com água benta, rosa vermelha, moedas de um centavo como amuleto da sorte na carteira para atrair prosperidade e fita preta com sete nós, entre outras práticas, como se fosse possível conciliar macumbaria com evangelho, todas estas supostas doutrinas, são ensinadas por pessoas que se dizem estar fazendo missões “missionários”,  sem compromisso com as almas que caminham a passos largos para o inferno. Em meio a essa turbulência religiosa, o mundo precisa ouvir o evangelho em sua essência, ouvindo de nós a mensagem que anuncie unicamente a Cristo, o único suficiente Salvador, vencedor, e que ressuscitou dos mortos para conceder vida eterna aos que nele crêem.
Vejamos cinco pontos importantes de uma mensagem missionária 
1. É uma mensagem vinda de Deus - vs. 1 e 2:Paulo compreendia que o trabalho da pregação não era vão, ou seja, não era esvaziado de sentido, e mesmo que maltratado e perseguido por pessoas inescrupulosas e de atitudes insolentes, não desanimava.
O desânimo não abatia o coração do apóstolo por que ele tinha plena consciência de que mensagem que proclamava era o Evangelho do Cristo de Deus, ou seja, a Boa Notícia do ano aceitável da salvação de Deus para o mundo, Isaías 61.2.
Somente a igreja de Jesus Cristo, consciente do seu papel como agência implantadora no reino de Deus na Terra, liberta da ganância do proselitismo, do tradicionalismo e do preconceito sociocultural, é habilitada para a proclamação da verdadeira mensagem Evangelho de Deus para o mundo.
Isto por quê? Por que somente uma igreja santa, revestida no poder e na unção do Espírito Santo, e que vivencia o milagre de ser o Corpo Vivo de Cristo, tem a mensagem da salvação que responde as questões dos céticos, que preenche o vazio dos espiritualistas e que elimina as discrepâncias e aberrações do sincretismo.
2. É uma mensagem segundo a vontade de Deus - vs. 3 e 4: O comunicador do evangelho deve ser aprovado por Deus, isto é, deve passar pelo crivo do Deus inspirador da mensagem.
 Até creio que o espírito fala, mas não podemos usar a soberania do espírito Santo para justifica a negligência do pregador.
Nem sempre teremos a aprovação humana na proclamação do evangelho puro e cristalino, mas como afirma o texto, não devemos servir aos interesses humanos, antes, devemos estar motivados pela vontade de Deus. Nossa proclamação missionária deve sempre iniciar com a expressão "assim diz o Senhor", Zacarias 1.3, mesmo que colecionemos críticos, inimigos ou correligionários indiferentes, para que possamos encerrar com o oráculo profético; "o Senhor o disse", Isaías 40.5.
3. É uma mensagem com amor - vs. 5-9: Não podemos aniquilar as nossas emoções e os nossos sentimentos na pregação do evangelho, como nos obrigaram a fazer durante séculos.
Segundo George Barna, no livro o Marketing na Igreja, o produto mais raro e mais procurado pela humanidade em tempos de pós-modernidade é o relacionamento fraterno e sincero. Este tipo salutar de relacionamento deve ser encontrado na igreja, na prática da comunhão cristã.
Sentimento é sintoma de vida. É coração pulsante. Amor é ação que reflete a síntese entre razão e emoção. Amor é vontade propulsora que se expressa pelo toque, pelo olhar, pela palavra ou pelo afago.
Amar o pecador não é ser conivente com o pecado cometido. Isa. 59.1-3 O cristão que assume o seu papel na proclamação do evangelho deve apresentar sua mensagem com sincero amor, com afeição genuína e com dedicação extrema, em defesa do pecador escravizado pelo pecado, testemunhando a sua própria libertação do pecado e a vida abundante que recebeu em Jesus Cristo.
4. Devemos anunciar a mensagem que vivenciamos - vs. 10-12: Falarmos daquilo que é comum em nosso cotidiano. Falamos da vida. Da nossa vida, da vida alheia, porém, muitas vezes nos esquecemos de falar da vida abundante que recebemos em Jesus. Na verdade, deveríamos falar muito mais com as nossas vidas do que com nossas palavras sem vida que proferimos.
“No texto em pauta, o apóstolo Paulo alista o desafio do padrão da vida cristã nas expressões “santa”, “piedosa”, “agradável a Deus”, ou seja, uma vida justa e correta segundo as leis humanas, e irrepreensíveis”, ou seja, sem falta, inculpável. Pois bem, santidade, piedade, honestidade e probidade devem ser marcas  de um verdadeiro  missionário.
 Não estamos comunicando apenas fatos, ensinos conceituais ou eventos extraordinários. Estamos anunciando vida e salvação. Temos sim o compromisso de ser exemplo para os nossos ouvintes, a fim de que creiam, de que se entreguem de corpo e alma, como escrito no original, a Jesus Cristo.
As pessoas que nos ouvem proclamar o evangelho deve perceber que nossa mensagem e nossa conduta diária são interativas, interligadas e convergentes no ideal de nos identificarmos com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
No verso 11, Paulo fala que agiu tal qual um pai age para com o seu filho. A figura do pai gera revolta ou o desejo de imitar. É referencial. Se praticamos a mensagem que pregamos, somos como que plasmadores de uma geração futura que pautará a sua existência de forma agradável a Deus. Serão dignos de Deus, como afirma o verso 12.
5. É uma mensagem que tem atuação efetiva na vida daqueles que a aceitam - vs. 13-16:
Discursos vazios, contraditórios, prepotentes e ofuscados pelo orgulho do preletor não servem para a comunicação do evangelho da salvação em Cristo Jesus.
Paulo tinha convicção de que anunciava a Palavra de Deus e isso se comprova na expressão do verso 13, que indica que os ouvintes receberam a mensagem como realmente ela é; a "Palavra de Deus". É interessante notar que o termo utilizado por Paulo é o mesmo que aparece em João 1.1 e 14, que apresenta a Jesus como o verbo, o logos, de Deus.
A nossa mensagem é Jesus. Só Jesus é a Palavra viva, eficaz, eterna e penetrante de Deus, que salva, liberta, regenera e transforma o homem pela sua atuação eficaz e pela manifestação do seu poder salvador.
Conclusão: Pois bem, para este tempo conturbado e massificado pelo ceticismo, pelo espiritualismo, pelo esoterismo, pelo sincretismo e pelo evangelho de peculiaridades esdrúxulas, devemos anunciar a mensagem pura, límpida e poderosa do evangelho de Jesus Cristo.
Nossa mensagem deve ser o próprio Jesus Cristo, a Palavra viva poderosa de Deus, que atua na vida de quem crê, promovendo a reconciliação com o Criador e a restauração das mazelas espirituais causadas pelo pecado. Rm 5.8. Mas Deus provou o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Se assim fizermos, alcançando os objetivos de Deus, de certo multidões e multidões, pelo poder do Espírito Santo, se tornarão eficazes. E a proclamação do evangelho há de operar salvação e há de possibilitar que milhares e milhares de pessoas migrem das profundezas do inferno para o reino de Deus.

Rinaldo Santana

quinta-feira, 8 de abril de 2010

SÓ PARA OS QUE QUEREM RECEBER UMA NOVA UNÇÃO

Se Voce deseja receber uma nova unção assista esse video, mas quando estiver cheio da unção tente ficar sério e diga pra quem estiver perto de voce não rir!!.


E ai?! deu pra suportar a unção sem rir?

terça-feira, 6 de abril de 2010

CRIADOR DO UBE É ENTREVISTADO PELA REDE RECORD SOBRE O PL 122/2006

Hoje pela manhã recebi ligação de pessoa da TV Record de Cuiabá/MT convidando-me a conceder entrevista sobre o tema PLC 122. Segundo a editora do programa, o objetivo era a criação de uma matéria jornalística que tinha como objetivo apresentar as duas versões acerca da lei da “homofobia”.

Na parte da tarde recebi a repórter. Na ocasião, debatemos alguns pontos da lei. Fiz questão de deixar muito claro, no início da entrevista, que o debate é eminentemente jurídico. Apesar de o movimento homossexual tentar dar contornos de “religiosidade fanática”, anotei que nesse momento o que está em jogo são os aspectos jurídicos do referido projeto de lei.
Rapidamente, apresentei as principais inconstitucionalidades do projeto, eis que fere o princípio da isonomia (todos são iguais perante a lei), liberdade de expressão, de crença religiosa e de convicção filosófica; além de apresentar penas desarrazoadas.
Fiz questão de mencionar que os evangélicos não são “homofóbicos”, muito menos querem o “mal” dos homossexuais. Além disso, observei que a pessoa não deve ser protegida simplesmente por sua ”opção sexual” ou crença, mas sim pelo fato de ser humano.

Essa é a suma da entrevista.
Não sei quando o programa será publicado. Quando souber, informo aqui no blog.


Publicado originalmente no blog  http://comoviveremos.com/

UBE - União de Blogueiros Evangélicos

IGREJA PERSEGUIDA, MAS NUNCA VENCIDA

TEMPLO QUEIMADO
Mat. 16:18; Pois também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
Jesus criou a sua igreja para cuidar do homem de maneira integral espírito, alma, e corpo, Por isso em Mateus 11.28 ele disse: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”.
Por isso a igreja foi, e ainda hoje é perseguida, mas nunca será vencida VIETNÃ (21º) - ONTEM (14h57) - Família cristã é forçada a fugir, CHINA (13º) - ONTEM (11h38) - Defensora de direitos humanos cristã é seqüestrada por oficiais.
As primeiras perseguições aos cristãos partiram de autoridades judias na palestina. O primeiro mártir registrado nas Escrituras foi o diácono Estevão (At 6 — 7), apedrejado por uma multidão, possivelmente em 36 d.C. O próximo foi Tiago — filho de Zebedeu e um dos doze apóstolos — morto por Herodes Agripa I em 44 (At 12). De acordo com Josefo e Eusébio, Tiago, o irmão de Jesus e líder da igreja de Jerusalém foi apedrejado como resultado da instigação do sumo sacerdote em 62, logo depois da morte do governador Festo.
A expulsão dos judeus de Roma ordenada por Cláudio e registrada por Suetônio pode ter sido resultado de um tumulto causado por cristãos judeus que estavam pregando sobre Cristo nas sinagogas. Nero queria fazer dos cristãos os bodes expiatórios do incêndio na capital em 64 d.C. Suetônio declarou laconicamente: “O castigo foi infligido sobre os cristãos, uma classe de homens dados a superstições maldosas”. A descrição vívida feita por Tácito da brutalidade de Nero vem há séculos mexendo com a imaginação:
Consequentemente, para livrar-se da delação, Nero colocou a culpa e infligiu as mais terríveis torturas sobre uma classe odiada por suas abominações, chamada pelo populacho de cristãos. Christus, do qual o nome é originado, sofreu a pena capital durante o reinado de Pôncio Pilatos... Além de sua morte, houve zombarias de todo o tipo. Cobertos por peles de animais, eles foram rasgados por cães e pereceram, ou pregados a cruzes, ou condenados pelo fogo e queimados, para servir de iluminação noturna quando a luz do dia havia expirado. Nero ofereceu seus jardins para o espetáculo. [1]
Uma fonte cristã mais recente (Sulpício Severo) relata: “Naquele tempo, Paulo e Pedro foram condenados a morte, sendo o primeiro decapitado com a espada enquanto Pedro sofreu a crucificação”. Algumas tradições populares, porém, não tem fundamento histórico. Uma delas é de que Pedro estava fugindo de Roma para evitar a perseguição de Nero e encontrou Jesus na Via Ápia. Ele disse: “Aonde vais, Senhor?” (Quo vadis domine?) Jesus respondeu: “Vou a Roma para ser crucificado novamente”. Foi então que o apóstolo voltou à capital para encontrar-se com seu destino. Uma outra lenda afirma que Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo.
Eusébio indica que, por volta do ano de 95, Domiciano baniu muitos cristãos de Roma, inclusive sua sobrinha Flávia Domitila. Clemêncio, marido de Domitila e primo do imperador, foi executado por “ateísmo”, que na época significava a conversão ao Judaísmo. Só alguns séculos depois é que surgiu a idéia de que Clemêncio era cristão. Outra evidência indireta de perseguição sob o governo desse imperador foi a expulsão de João de Patmos (Ap 1.9) e alguns comentários em I Clemente.
A carta do governador romano Plínio para Trajano (cerca de 112 d.C.) contém uma referência explícita à perseguição. Ele pediu conselho ao imperador sobre se deveria tomar medidas contra aqueles que eram acusados de serem cristãos, tendo em vista que ele próprio não estava certo se “o simples nome de cristão” era uma ofensa punível. Em todos os casos, ele acreditava que a “teimosia e obstinação inabalável” desse povo deveriam ser punidas. Ele também relatou que havia usado de tortura para interrogar “duas escravas, que eles chamam de diaconisas”, para saber mais sobre as práticas cristãs.
Por algum motivo desconhecido, Inácio, bispo de Antioquia, foi para Roma durante o reinado de Trajano e lá sofreu o martírio. Seu amigo próximo, Policarpo, mais tarde também foi martirizado em Esmirna depois de recusar-se a negar a Cristo com estas memoráveis palavras: “Oitenta e seis anos eu O servi e Ele não me fez mal algum. Como posso, então, blasfemar contra meu Rei que me salvou?”
A base legal para a perseguição dos cristãos ainda é assunto de debate entre os estudiosos. Em várias ocasiões eles foram acusados de “traição”, “crimes”, “atos vergonhosos” e “obstinação”. O preconceito e a falta de compreensão alimentavam vários rumores populares. Os cristãos que se recusavam a tomar parte nas cerimônias e atividades pagãs eram suspeitos de serem desleais e anti-sociais. Por tratarem uns aos outros como “irmãos” e “irmãs” e encontrarem-se em segredo, eram acusados de imoralidade. Referências feitas na Ceia do Senhor sobre comer o corpo e beber do sangue de Cristo davam origem a suspeitas de canibalismo.
Justino Mártir foi morto durante o governo do imperador estóico Marco Aurélio, enquanto o heroísmo dos mártires em Viena e Lião no sudeste da Gália (França) em 177 d.C. é um dos grandes episódios da história do Cristianismo. Eusébio descreve como quarenta e oito cristãos foram mortos nos anfiteatros, incluindo a escrava Blandina que foi chifrada por um touro, diante de multidões pagãs sedentas de sangue. Marco Aurélio desdenhosamente chamou esses mártires de tolos obstinados.
Seu filho Cômodo era um imperador farrista que se divertia com jogos de gladiadores e deixou os cristãos em paz. Porém, uma dúzia deles foi executada pelo governador da Sília no norte da África em 180 d.C. e muitos cristãos foram mortos na província da Ásia. É possível que estes últimos fossem montanistas tendo em vista que esse grupo tinha um zelo especial em procurar o martírio. Em 202, cinco foram mortos em Cartago, sendo as mais conhecidas dentre eles Perpétua — uma mãe que ainda amamentava — e sua escrava Felícitas. O diário de Perpétua, que registrou as visões que Deus enviou para encorajá-la, era especialmente apreciado entre os montanistas, tendo em vista que enfatizavam a importância de revelações diretas pelo Espírito Santo.
Leônidas, pai do conhecido estudioso Orígenes, foi morto em Alexandria em 202. O filho desejava muito juntar-se ao pai, mas sua mãe frustrou a tentativa ao esconder suas roupas. Mais tarde, em 206, oito dos alunos de Orígenes foram mortos. Em 211 um soldado cristão foi executado ao recusar-se a usar uma coroa de louros por estar associada ao paganismo. Tertuliano, que elogiou o exemplo desse mártir militar, desencorajou os cristãos a servirem no exército já que isso poderia levá-los a ter que aceitar práticas pagãs.
A primeira tentativa sistemática de eliminar o Cristianismo por todo o império ocorreu em 250 sob o governo de Décio, um dos efêmeros “Imperadores de Quartel”. Ele exigiu que todos fizessem oferendas em honra a ele próprio e proferissem juramentos pela fortuna dele como demonstração de sua lealdade. As pessoas tinham que obter um libelo, um documento que atestava que haviam feito um sacrifício. Aqueles que se recusassem a participar desse ritual civil e religioso encaravam duras conseqüências. Vários bispos foram executados, inclusive Fabiano de Roma, Alexandre de Jerusalém e Bábilos de Antioquia. Outro foram encarcerados, como Dionísio de Alexandria; Orígenes morreu depois de ser submetido a tortura em 251. Durante essa época, literalmente centenas de pessoas foram martirizadas por causa de sua fé.
Cipriano, bispo de Cartago, descreve em seus escritos os problemas gerados pelas perseguições. Para seu desespero, amedrontada, a maioria dos cristãos abandonava a fé e oferecia sacrifícios para se proteger. O próprio Cipriano se escondeu e justificou esse ato referindo-se ao conselho de Jesus para fugir (Mt 10.23). Alguns cediam ao comprar libelos sem ter na verdade feito os sacrifícios.
Depois do falecimento de Décio, os líderes da Igreja assumiram posições diferentes em relação àqueles que fraquejavam. Novaciano um antipapa de Roma, adotou a postura mais rigorosa e excluiu todos aqueles que haviam negado a fé. Porém, Cipriano e Cornélio, os bispos de Roma concordaram em aceitar de volta à comunhão aqueles que haviam comprado libelos depois da devida demonstração de arrependimento, enquanto aqueles que haviam de fato realizado sacrifícios só seriam readmitidos em seu leito de morte.
Alguns anos mais tarde, Valeriano redigiu uma série de éditos voltados para os líderes da Igreja. Esses éditos exilavam bispos, proibiam todos os encontros de cristãos e legalizavam a demissão de servos cristãos da casa imperial, sendo estes banidos para trabalhar em propriedades imperiais. Um dos resultados foi a execução dos bispos Cipriano e Sisto II de Roma.
A perseguição final ocorreu sob o governo de Diocleciano, o último grande imperador pagão antes de Constantino. Diocleciano e seu assistente Galério ofenderam-se com cristãos que fizeram o sinal da cruz justamente quando sacerdotes pagãos procuravam prever o futuro ao olhar as entranhas de animais sacrificados. Assim, ele lançou quatro éditos, cada um mais severo que o anterior. De acordo com Eusébio, “uma carta imperial foi promulgada por toda a parte, ordenando a destruição das igrejas e a queima das Escrituras”. 2 Aqueles que distribuíam as Escrituras ou outros objetos sagrados eram conhecidos como traditores (traidores). Líderes da Igreja foram presos e pressionados a fazer sacrifícios para o imperador. Somente na cidade de Nicomédia, duzentos e sessenta e oito cristãos foram executados. Um segundo édito ordenava a prisão do alto clero enquanto um terceiro édito lhes oferecia a anistia caso eles fizessem sacrifícios. O quarto ordenava todos os cristãos a fazerem sacrifícios ou enfrentar a pena de morte ou trabalho forçado.
A perseguição cessou quando Diocleciano se aposentou em 305. Galério admitiu que essa política havia fracassado e lançou um édito de tolerância em 311, enquanto sofria de uma terrível doença que certos membros da Igreja da época interpretaram como sendo castigo divino. Dois anos mais tarde, Constantino deu fim a era de perseguição com um decreto: “Nosso propósito é dar tanto aos cristãos como a todos os outros a autoridade de seguir qualquer tipo de adoração que cada um deseje”.
Que Deus nos abençoe à termos uma visão correta do mundo e da Palavra de Deus ao ponto a sermos usados grandemente na evangelização de toda a criatura. Só assim essa Igreja vai conseguir a cumprir o propósito da Igreja que Cristo estabeleceu.
Que evangelho a sua vida está pregando? A convivência com o mundo ou a separação do mundo? As ações da sua maneira de viver podem glorificar Deus? Se a sua vida fosse a única bíblia que alguém lesse, poderia essa tal chegar ao conhecimento da verdade do Evangelho.
Só quando fazemos de todas as nações (não tendo preconceitos) seguidores de Cristo, e isto vai acontecer só pela pregação do Evangelho pela nossa vida e a nossa boca, só assim podemos dizer ou pensar que somos obedientes à comissão de Cristo no propósito DELE com Sua Igreja. Luc. 24:47.
O propósito da Igreja é cuidar uns dos outros, ensinando à segurar firmemente o que Jesus tem mandado. E é gostoso amar uns aos outros uns aos outros nessa maneira. Heb.10:19-25.
O propósito de Deus para com a Sua Igreja é de, "apresentá-lo a Si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa irrepreensível." Efes. 5:27.
1) Por ser o Fundador dela. Mat. 16:18; João 1:33-36.
2) Por ser o Instruídor dela. Mat. 28:20. Jesus ensinava doutrina. João 7:16-17; Mat. 7:28-29 (Mar. 1:22; Luc. 4:32). A Igreja DELE deve Ter doutrina. A Igreja DELE deve Ter Sua doutrina. A Igreja não deve desenvolver qualquer outra doutrina.
3) Por ser o Salvador dela. Atos 20:28; Efes. 5:23. Pelo sangue de Cristo somos salvos. I Ped. 1:18-19. Pela vida DELE temos a vitória do pecado, da morte, do mal. I Cor. 15:55-58.
b. A igreja é para ser apresentada á Ele como ele é : Efes. 5:27
1) Gloriosa significa: em glória, esplendida, nobre. Strongs Concordance of the Whole Bible. A igreja como Cristo na beleza. Lembre-se: A maneira de ser apresentada á ele gloriosa é pela lavagem da palavra!
2) Sem mácula ! significa: Mancha na roupa ou no pele. Strongs. As obras da carne sujam o corpo. Efés. 5:19-21, "não herdarão o reino. " Apoc. 21:8,27_ "não entrará nela..." Por isso deve ser limpada sempre!
3) Sem ruga : significa uma dobra como ruga na face. Strongs. As coisas de Deus são simples e também é a Sua doutrina. Deus importa as coisas pequenas. Não mete a mão em mudar as Suas coisas nem um pouco. Seja fiel nas coisas pequenas. Luc 16:10.
4) Nem coisa semelhante: I Tess. 5:22. Ninguém pude convencer Cristo de nenhum pecado, nem coisa semelhante. João 8:46. Vamos ser a mesma diante do mundo e de Cristo!
5) Santa: Observar as coisas pequenas não gera santidade. Não tendo ruga ou coisa semelhante não faz nos ser santos. Santidade é um estado de ser. Que Deus gera em nós e que é manifestada por fora. Não é resultado de obedece leis ou fazer coisas para Deus. É resultado duma operação divina em nós. Não pode ser santo com manchas, mas só o fato de tirar as manchas não significa que somos santos. Devemos ser separados, sim, mas Separados á Ele! Separados do mundo, para Ele nos usar! Separados até da aparência do mal, para Ele viver em nós completamente! Limpos, sim, bem limpos, para andar no seu caminho eterno.Sal. 139:24-26. Mas, nunca ser separados para nos glorificar-nos. Nunca ser separados para nos louvar á nós. Separados, sim, sem duvida nenhuma, mas também, santos, santificados á Ele e por Ele!
6)Irrepreensíveis ! significa: Sem mancha, defeito, limpo. Strongs. Aqui entra o nosso testemunho diante dos outros. Como é a nossa vida vista nos olhos do mundo? Somo tão "espirituais" que não prestamos para a sociedade? A Igreja (os membros) não podem viver para agradar á todos, nem aquietar todas as duvidas que a mente humana pode criar; mas devemos Ter uma vida que não dá apoio as duvidas do mundo. O mundo vai acusar (Mat. 5:11), mas vive para que ela seja uma acusação falsa. I Ped. 2:11-12 e 15. A obra da santificação está sendo feita não sua vida? Tem mancha? Procure a morte ao prazer que a causou e busque ELE para reinar completamente no seu coração. Deixe-o prepará-lo para ser apresentável à ELE, uma noiva para o noivo.

Rinaldo Santana

sábado, 3 de abril de 2010

FERINDO O INIMIGO


Certa noite tive um sonho muito estranho. Pelo vão de uma porta aberta, eu podia ver varias cobras rastejando por todo lado, e, enquanto observava, uma delas entrou no quarto onde eu estava. À minha direita, vi um bebê engatinhando em direção ao animal. Foi quando notei que a serpente virou-se para o bebê, e percebi a terrível situação. Com uma ferramenta de jardinagem em uma das mãos, eu empurrava a cobra para fora e, com a outra, tentava agarrar o bebê, esforçando-me para mantê-los longe um do outro. Acordei no meio dessa luta e tentei discernir o significado do sonho. Descobri que se tratava de uma mensagem de Deus, advertindo-me de que satanás tentaria ferir nosso quinto filho, que estava por nascer.
Agora, o fato de o nosso inimigo não está fundamentado apenas em sonhos. Sua existência é tão antiga quanto a história da humanidade. No jardim do Éden, ele apareceu em forma de serpente e enganou o primeiro casal. Seu interesse, desde o principio era a destruição total da criação de Deus. A guerra começou no Éden.
Segundo a Bíblia, o Todo Poderoso menciona essa luta incessante ao afirmar: E porei inimizade entre ti a mulher e entre tu e a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhes feriras o calcanhar Gn. 3.15. Inimizade da mulher, referindo-se diretamente a Cristo, esmagaria a cabeça da serpente, a qual por, por sua vez, feriria o seu calcanhar.
A principal função de Satanás é ferir. Ele injeta certos elementos nocivos no coração, disseminando magoas, que pode durar a vida inteira. Tais dardos inflamados são imperceptíveis à primeira vista, mas, ao fim, o maligno obtém um lugar de onde pode oprimir e controlar a vida de sua vitima.  Na área emocional, estas setas podem ser descritas como: rejeição, amargura, ódio, insegurança, medo e outros sentimentos destrutivos. No âmbito espiritual, satanás trabalha ainda com o orgulho, o egoísmo e a rebeldia, dentre outras questões. Se achar lugar nos sentimentos de alguém, ele irá controlar completamente essa vida. A essência imaterial do individuo descreve sua natureza real - o que ele é por sua escolha. No entanto, o centro emocional de alguém se forma sem entendimento consciente ou vontade. Ele pode ser vitima ferido ou aprisionado emocionalmente por outras pessoas que o adversário usa como instrumentos, e as crianças são suas vitimas muitas vezes.
Um dos principais campos de ação do príncipe das trevas é a alma. O homem é um ser espiritual, por isso, o inimigo tem acesso imediato a ele por esse caminho. Ao lidar com os problemas humanos, verificamos que são basicamente de natureza sobrenatural. O corpo está associado ao espírito e torna-se veículo de expressões, desejos e outras atitudes terrenas. As Escrituras referem-se a ele como o corpo da morte Rm. 7.24b indicando o principio da morte e do pecado que operam no corpo. Nas cartas de Paulo, o termo carne é sinônimo de concupiscência e pecado. A parte física da pessoa, pois, é um fator relativamente insignificante diante de suas adversidades. As feridas emocionais usadas por satanás na criatura humana são, freqüentemente, fatores que contribuem em larga escala com as diversas dificuldades espirituais.
Extraído do livro Feridas Satânicas
Rinaldo Santana

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A BELEZA DA FEIURA DE JESUS

1 QUEM deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
2 Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
3 Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.
9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
10 Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si.
12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Em Cantares 5.16 lemos: "...ele é totalmente desejável". Isso não pode ser dito a respeito de nenhum outro a não ser de Jesus Cristo. Qualquer outra grandeza é corrompida por pequenez, qualquer outra sabedoria é arrasada por tolice, qualquer outra bondade vem maculada por imperfeição. Jesus Cristo é o único do qual se pode afirmar que nEle tudo é amável e belo.
Sua beleza reside em Sua perfeita humanidade. Ele se identificou conosco em tudo, exceto com nosso pecado e com nossa natureza má. Ele teve de crescer fisicamente – como nós – mas Ele também cresceu na graça. Ele trabalhou, chorou, orou e amou. Em todas as coisas Ele foi tentado como nós – mas permaneceu sem pecado.
Como Filho de Deus, Ele entra em nossa vida no século XX de maneira tão simples e natural como se tivesse morado em nossa rua. Ele é um dos nossos em tudo. Ele entra em uma vida cheia de pecado assim como um rio limpo e transparente lança suas águas em um lago parado. O rio não teme a contaminação, é ele que limpa o lago com sua força.
Cristo também possui perfeita compaixão. Pensemos apenas no "rebanho sem pastor" ou na viúva enlutada de Naim. Será que alguma vez você viu Jesus procurando pessoas que "mereciam" que Ele se compadecesse delas? Dele está escrito simplesmente que: "... compadeceu-se dela e curou os seus enfermos" (Mt 14.14b). Que glória reside em sua misericórdia! Naquela época significava contaminação a aproximação com os pobres leprosos, mas o contato com a mão de Jesus os curava e purificava.
A perfeita humildade de Jesus Cristo é extremamente amável. Ele, o único que poderia ter escolhido como desejava nascer, entrou nesta vida como um dentre muitos. Ele disse: "...no meio de vós, eu sou como quem serve" (Lc 22.27b), e está escrito que Ele "deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido" (Jo 13.5). E também está escrito que Ele "quando ultrajado, não revidava com ultraje" (1 Pe 2.23).
Jesus Cristo também possui perfeita mansidão. Como Ele é meigo, mas também fiel, altruísta e devotado. Quando falou com a mulher calada, desesperada, depois que os seus acusadores foram se retirando um por um, toda a Sua amável mansidão se mostrou.
Até na hora da Sua morte, Ele ouviu o clamor de uma fé em desespero. Antigamente, quando os vencedores voltavam das guerras, traziam seus prisioneiros mais importantes como troféus de vitória. Para Jesus Cristo foi suficiente chegar ao céu trazendo a alma de um ladrão.
Finalmente, olhemos para Seu perfeito equilíbrio interior. Ainda poderíamos falar muito sobre Sua dignidade, sua varonilidade, sobre Sua coragem. Nele se unem traços de um caráter perfeito e formam um equilíbrio maravilhoso. Sua mansidão nunca é delicada demais, sua coragem jamais é bruta.
Ele não é totalmente desejável? Você quer aceitá-lO como Salvador pessoal e igualmente descobrir Sua glória? Ele próprio disse: "Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna" (Jo 6.47). (Dr. C. I. Scofield.



Lucas conta que o alto oficial de Candace; rainha dos etíopes, estava lendo a respeito de Jesus no carro que o levava de volta à Etiópia. A esta altura, a carruagem se aproximava da faixa de Gaza. A passagem do livro que o homem lia estava em torno daquilo que hoje chamamos de capítulo 53 do profeta Isaías. Entre outras informações, o etíope leu: “Ele [Jesus] não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos” (Is 53.2).
A Nova Tradução na Linguagem de Hoje é mais incisiva: “Ele não era bonito nem simpático nem tinha nenhuma beleza”.
Em outras palavras, o profeta estava chamando a atenção do leitor para a feiúra de Jesus. Sem dúvida, ele também tinha ficado impressionado com esse pormenor.
A explicação da aparente feiúra de Jesus está no capítulo anterior, três versículos antes: “Sua aparência estava tão desfigurada, que ele se tornou irreconhecível como homem; não parecia um ser humano” (Is 52.14).
O profeta não se referia ao Jesus da transfiguração, nem ao do Sermão do Monte, mas ao Jesus desfigurado do Getsêmani, ao Jesus da sexta-feira da paixão.
Ele estava verdadeiramente feio: Cabelo despenteado e ensanguentado, por causa da coroa de espinhos; rosto cheio de hematomas e manchas roxas, por causa da pancadaria; costas sem pele nem carne, por causa dos açoites; corpo repelente, por causa da rara mistura do suor com sangue, poeira e cuspe — o cuspe dos soldados; pernas trôpegas, por causa de uma noite sem dormir; e semblante que não transmitia nenhum sinal de alegria, por causa da tristeza mortal que o acometeu logo ao chegar ao Getsêmani, do beijo de Judas, do abandono dos discípulos, da tríplice negação de Pedro, do depoimento falso das testemunhas, da covardia de Pilatos e da ingratidão do povo que preferiu soltar Barrabás.
Todavia, é nessa impressionante feiúra de Jesus na Sexta-Feira da Paixão que nós vemos a sua maior beleza. O que mantém os crentes ligados a Jesus já por vinte séculos é a beleza de seu sacrifício expiatório. Nós não negamos a sua feiúra, mas enxergamos toda a beleza que está por trás dela.
Repetimos ao redor do mundo que ele desceu ao Hades e subiu aos céus. Escolhemos a cruz como o mais precioso símbolo do cristianismo. Para chamar a atenção dos nossos filhos para a salvação operada no Gólgota e confirmada no jardim da casa de José de Arimatéia, fabricamos a frase aparentemente mais contraditória da história: “A beleza da feiúra de Jesus!”

Precisamos orar para enxergar toda a beleza de Jesus.

Ela é tão misteriosa, tão rica, tão vasta, tão avassaladora, tão sublime, que a nossa capacidade de enxergá-la é limitada.
Precisamos de ajuda para enxergar não só a beleza de seu sacrifício vicário, mas também a beleza de seu nascimento virginal (Jo 1.14), de sua ressurreição inesperada (Lc 24.5-6), de sua ascenção majestosa (Hb 1.3), de sua agenda atual (1 Co 15.24), de sua volta gloriosa (Mt 24.30) e de sua plenitude universal, inquestionável e inesgotável sobre eras que tombam sobre eras numa sucessão contínua (Fp 2.9-11)!

Fonte: Revista Ultimato
Rinaldo Santana