sexta-feira, 26 de março de 2010

JULGUE COM PROVAS, NÃO POR EMOÇÕES

Mateus 7.1-5

Introdução: O termo julgamento geralmente se refere às avaliações consideradas de provas para a formação de uma decisão embasada. Logo se você não possuir provas, não será possível julgar.... O que mais acontece, é que quando as pessoas costumam julgar alguém, elas acabam levando em consideração seus próprios sentimentos, traumas e não as provas....
O primeiro versículo não é uma proibição irrestrita ao julgamento, pois no versículo cinco vemos que quando a vida de um indivíduo é pura, ele pode "tirar o argueiro do olho do seu irmão", a palavra argueiro significa algo bem pequeno, uma partícula, enquanto que a trave é algo bem grande, isto significa que para você julgar os atos dos outros, deve agir de maneira irrepreensível diante dos homens e de Deus, caso contrario, você estará olhando para os erros dos outros, enquanto você mesmo vive errando, primeiro devemos estar julgando a nós mesmos e depois aos outros, pois desta forma, teremos autoridade para julgar os outros, nesta questão.
O Segundo versículo declara a recompensa de quem julga de acordo com a maneira que ele faz. Essa declaração não significa que você será punida ou condenada por julgar alguém, apenas que quando você for julgada (por outros) usarão para contigo da mesma justiça que você usou com quem tenha julgado. Se você julgou justa e corretamente, da mesma forma tuas ações serão julgadas (avaliadas). Se julgar injustamente (com o intuito de prejudicar - acusação falsa, etc) o peso da tua injustiça será cobrado de você. Basicamente é a chamada lei do retorno, o que fizeres aos outros, farão a ti também.
Ilustração: Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse.
Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou:
- A senhora é a mãe da criança?
- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.
- Ótimo.
A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade?" A franqueza venceu.
- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.
- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme.
Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra!
Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas "adivinhações" - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles. Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos (ver I Sam. 16:7). Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes.
Conclusão: Em 1° Corintios 4.3- 5 Paulo adverte aos irmãos em Corinto, “Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem tão pouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual trará a luzas coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor”.

Rinaldo Santana

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