domingo, 28 de março de 2010

O DEUS DO IMPOSSIVEL


“Lucas 1.37 – Porque para Deus nada é impossível”
Introdução: Deus nunca é surpreendido por ninguém, mas a todos ele surpreende através dos seus milagres, vejamos:
1.     Um menino pastor matou um gigante com uma pedra 1Sm. 17. 48-58
2.     Raabe, uma prostituta transformou-se na mãe de um rei cujo nome está escrito na genealogia do Filho de Deus Mt.1.5
3.     Um velho incapaz de gerar filhos tornou-se pai de muitas nações Hb. 11.12
4.     Um gago libertou seu povo da mão de dos opressores e os conduziu através do deserto até a terra prometida Hb. 11.29
5.     Um Bebe nascido em uma manjedoura salvou o mundo Lc. 2.11
Conclusão: Devemos depositar toda nossa fé neste Deus do impossível, que tudo pode, expulsar do nosso ser toda inferioridade, e preconceitos que leva-nos a fragilidade, e dizer como o apostolo Paulo Tudo posso naquele que me fortalece. Fp. 4.13.
Rinaldo Santana

sexta-feira, 26 de março de 2010

JULGUE COM PROVAS, NÃO POR EMOÇÕES

Mateus 7.1-5

Introdução: O termo julgamento geralmente se refere às avaliações consideradas de provas para a formação de uma decisão embasada. Logo se você não possuir provas, não será possível julgar.... O que mais acontece, é que quando as pessoas costumam julgar alguém, elas acabam levando em consideração seus próprios sentimentos, traumas e não as provas....
O primeiro versículo não é uma proibição irrestrita ao julgamento, pois no versículo cinco vemos que quando a vida de um indivíduo é pura, ele pode "tirar o argueiro do olho do seu irmão", a palavra argueiro significa algo bem pequeno, uma partícula, enquanto que a trave é algo bem grande, isto significa que para você julgar os atos dos outros, deve agir de maneira irrepreensível diante dos homens e de Deus, caso contrario, você estará olhando para os erros dos outros, enquanto você mesmo vive errando, primeiro devemos estar julgando a nós mesmos e depois aos outros, pois desta forma, teremos autoridade para julgar os outros, nesta questão.
O Segundo versículo declara a recompensa de quem julga de acordo com a maneira que ele faz. Essa declaração não significa que você será punida ou condenada por julgar alguém, apenas que quando você for julgada (por outros) usarão para contigo da mesma justiça que você usou com quem tenha julgado. Se você julgou justa e corretamente, da mesma forma tuas ações serão julgadas (avaliadas). Se julgar injustamente (com o intuito de prejudicar - acusação falsa, etc) o peso da tua injustiça será cobrado de você. Basicamente é a chamada lei do retorno, o que fizeres aos outros, farão a ti também.
Ilustração: Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse.
Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou:
- A senhora é a mãe da criança?
- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.
- Ótimo.
A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade?" A franqueza venceu.
- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.
- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme.
Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra!
Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas "adivinhações" - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles. Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos (ver I Sam. 16:7). Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes.
Conclusão: Em 1° Corintios 4.3- 5 Paulo adverte aos irmãos em Corinto, “Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem tão pouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual trará a luzas coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor”.

Rinaldo Santana

terça-feira, 23 de março de 2010

LAODICEIA UMA IGREJA MORNA

Laodicéia fica no principal cruzamento de estradas dos vales da Ásia Menor, no que é hoje a Turquia. A cidade estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de administração e comércio. As questões de justiça da região eram ouvidas em Laodicéia e fundos eram depositados nos bancos da cidade para segurança. Embora danificada por terremotos durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C, a cidade continuou reconstruindo e prosperando.
Laodicéia era uma pequena cidade situada no vale de Licos, na província de Frigia. Foi fundada pelo Imperador Antiochus II da Síria, no 3º século AC., em homenagem à sua esposa Laodicéia. Seus habitantes eram sírios e judeus que vieram do exílio babilônico. Mais tarde, em 190 AC., a cidade ficou no meio de grandes rotas comerciais do oriente, e com isso enriqueceu muito.
Laodicéia tornou-se famosa por 3 atividades essenciais:
1 - Confecção de roupas de lã negra;
2 - fortíssimo centro bancário por causa do ouro que ali circulava (troca de moeda);
3 - Por uma escola de medicina que fabricava um raro colírio para cura dos olhos.
Possivelmente o evangelho foi levado à Laodicéia por Timoteo, João Marcos e Epafras, a quem o Apóstolo Paulo menciona como missionário aos Colossenses. (ISBE)
Jesus escreveu essa carta para ajudar aquela igreja a recuperar a sua vocação adoradora e missionária.
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; Ap. 3 .15,16
Apesar de uma notável riqueza em ouro, indústria têxtil e medicina, a cidade padecia de uma sistemática ausência de fontes de água natural.Laodicéia era um verdadeiro deserto. A água precisava ser importada. De onde?
Laodicéia estava no meio de duas cidades especializadas no ramo de água. Hierápolis, há poucos quilômetros dali, era um verdadeiro ‘spa’ antigo, com suas fontes de água quente, usadas para o tratamento de varias doenças.
Do lado oposto, estava Colosso, uma pequena cidade cercada de fontes de água mineral fresca. Dessas duas cidades, vinha a água para Laodicéia. Como? Através de pequenos canos de barro. Mas, veja a sina de Laodicéia: a água quente que vinha de Hierápolis, chegava morna em Laodicéia, e a água fresca de Colosso, esquentava no calor do sol e chegava também morna em Laodicéia.
A igreja havia se tornado tão inútil, que Jesus estava quase a ponto de vomitá-la da sua boca. Mas na prática como é que isso acontece?
Ilustração das 4 tipos de pessoas por Steve Deneff no livro “Beyond Forgiveness.”
1° - Temos uma pessoa que não conhece a Deus e não tem qualquer interesse em conhecê-lo. Vamos chamar essa pessoa de o perdido.
2° - Está uma pessoa que não tem qualquer interesse em conhecer a Deus, mas os pais dela vão à igreja, seus amigos freqüentam a igreja. Por tradição religiosa, ou por envolvimento em alguma atividade da igreja, essa pessoa acaba chegando lá no meio, como se fosse um cristão, mas não é.
3° - Está o conhecido ‘amigo do evangelho’. Ele vai aos cultos, ouve a mensagem, é amigo do pastor, faz uma oferta aqui e ali, até é dizimista, vem num mutirão, vai a um picnic da igreja, mas nada de compromisso sério com Cristo, sua vida é tão velha e ímpia quanto antes.
4° - É uma pessoa que leva Deus a sério em sua vida. Ela ama a Deus, testemunha de Cristo, busca a Deus profundamente, sua vida é transformada.
Os dois primeiros tipos de pessoas do meio estão aqueles que têm oportunidade de conhecer a Deus, mas não querem. Então Jesus os qualifica de mornos – eles têm, mas não querem.
O primeiro é frio. Mas ele sabe disso, não disfarça, pelo menos é honesto.
O quarto é louco por Jesus e não esconde isso. É o crente-quente.
O quarto não somente ama a Deus, mas ama profundamente o perdido, e vive chamando para vir estar com ele
Os do meio, são mornos e tentam esconder isso. Por isso Jesus disse: eu preferia que vocês fossem frios ou quentes. Por que Jesus prefere que alguém seja mais frio do que morno?
Conclusão: Devemos ter muito cuidado para não sermos atacados pela mornidão. Quando o crente é atingido pela a mornidão espiritual surge em sua vida um desinteresse para com qualquer reunião de oração, leitura da bíblia, ou para com a vida em comunhão.
Mas alguns sinais aparecem e você sabe que a mornidão atacou uma pessoa.
1º Sinal: as coisas de Deus – as disciplinas espirituais são feitas na medida da conveniência. É quando é possível, quando não atrapalha, quando tudo já estiver terminado, quando não houver mais nada pra fazer, e ainda resta alguma vontade.
2º Sinal: a participação dessa pessoa morna é mínima nas atividades da sua igreja. E quando ela vem, o alimento espiritual lhe parece não apetitoso. Então aquela vinda à igreja se torna o prato da crítica, da murmuração, da fofoca, da insubmissão o resto da semana.
3º Sinal: a falta de sensibilidade para com Deus começa a refletir-se no seu relacionamento com as outras pessoas. A intolerância, a falta de perdão, a impaciência, a crítica injusta, a rebeldia, a arrogância, o egoísmo passam a dominar as atitudes dessa pessoa atacada pela mornidão espiritual.
Não deixe nenhum destes sinais invadir sua vida espiritual.
Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos. Ap. 3.20

Rinaldo Santana





terça-feira, 16 de março de 2010

BLOGUEIROS ASSEMBLEIANO LANÇAM SELO PELA A UNIDADE DO CENTENARIO


Um grupo de blogueiros assembleianos aderiu à campanha pela unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. O pastor Carlos Roberto, em recente encontro com o responsável por coordenar tais atividades, mencionou o tema e algumas semanas depois o pastor Geremias do Couto o trouxe para o blog com a postagem: Centenário da AD no Brasil: de que lado você está? Logo o irmão Luís, do blog evangelização, sugeriu que se criasse um selo para fomentar a ideia, que foi imediatamente encampada por outros colegas.

Alguns dias depois o irmão Elian Soares, blog Philadelfia - Evangelismo e Louvor, preparou o primeiro rascunho, o qual, depois de receber diversas sugestões, entre as quais a do companheiro Robson Silva, resultou no selo que acabamos de publicar em nossos blogs como uma das ferramentas para alavancar a campanha em favor de uma comemoração unida de todos os assembleianos, no ano do Centenário, incluindo CGADB, CONAMAD e a igreja-mãe, em Belém, PA.

O selo teve como idéia tornar a logomarca oficial do Centenário um quebra-cabeça, onde cada peça representa um ministério, visto que a nossa igreja forma esse grande mosaico com diferentes ministérios e convenções. As quatro mãos que montam o quebra-cabeça significam que a unidade em torno das comemorações do Centenário depende da boa vontade dos líderes e respectivos ministérios e convenções. Nosso papel é fomentar e ajudar essas mãos a montar o quebra-cabeça. Cremos que com a ajuda de Deus poderemos chegar lá. Mas no mínimo fizemos a nossa parte.

Trata-se de uma campanha sem partidarismos, sem donos e espontânea, que pretende estar acima de qualquer facciosismo, visando um verdadeiro congraçamento que contribua para celebrar a unidade, e para o seu fortalecimento, evitando que ela fique mais esgarçada em razão de comemorações que se prenunciam divididas, e que, desta forma, não representam os verdadeiros anseios do povo assembleiano.

Estes são os blogs que lançam, simultaneamente, a campanha na blogosfera cristã e, sobretudo, assembleiana:
Se você deseja ver o povo assembleiano unido nas comemorações do Centenário, una-se conosco. Se você deseja ver as filhas em todo o Brasil ao lado da igreja-mãe comemorando a chegada dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg há 100 anos na cidade de Belém, PA, trazidos pelo Espírito Santo para espalhar o fogo do movimento pentecostal no país, divulgue esta mensagem para outros blogueiros e coloque no seu blog o selo que ora lhe sugerimos.

Seja um fomentador da unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. Deus pode usar este movimento para aparar arestas, fazer cair por terra vaidades pessoais e cessar toda polarização que hoje tem sido motivo de muita tensão e discórdia entre as nossas lideranças.

Que o Senhor nos ajude.

domingo, 14 de março de 2010

A QUALIDADE DA MUSICA "PENTECOSTAL"


Muitas músicas de autores pentecostais têm letras fracas, repetitivas. O que está faltando? UNÇÃO, CONHECIMENTO, OU INSTRUÇÃO? Algumas até heréticas e bobinhas, como exemplo:
"DE BEM COM A VIDA”,
 "EU VOU PRO CÉU NEM QUE SEJA DE CARONA"
Sem se falar nos temas absurdos:
“MANEQUIM”
“METAMORFOSE”
“COM SAPATO OU SEM SAPATO”
“CHUPETA DO DIABO”
É diferente de musicas que realmente fala ao oração e quebranta a alma o espírito se derrama, e a vida do ouvinte é transformada através da mensagem melancólica. Exemplo:
“QUÃO GRANDE ES TÚ”
“O REI ESTÁ VOLTANDO”
“SE JESUS VOLTASSE HOJE”
“ENTREI NO TEMPLO”
“OBRA SANTA”
“FLOR GLORIOSA”
“VIVA COM DEUS”
“São hinos que ultimamente para muitos não fazem parte do repertorio de musicas evangélica”, Talvez não se enquadram no mundo “GOSPEL”, mas há uma necessidade urgente de resgatarmos esses louvores em nossos cultos.  
Sinto saudade dos cantores antigos, Vitorino Silva, Feliciano Amaral, Marilene Santiago, Luiz de Carvalho, Jair Pires, Ozéias de Paula...
Rinaldo Santana

sábado, 13 de março de 2010

O QUE É QUE TENS?

Introdução:Para Deus operar um milagre se faz necessario ter alguma coisa, afinal o qe é que voce tem para que Deus possa operar um milagre na sua vida?

1.     Moisés tinha uma vara Ex. 14.16 È um símbolo da palavra
2.     Miriam tinha um tamboril Ex. 15.20 Um instrumento – Louvai ao Senhor com símbolo sonoros Sl.150.5
3.     Sansão tinha uma queixada de jumento Jz. 15.15
4.     Davi tinha uma funda 1Sm. 17.49
5.     A viúva tinha uma botija de azeite 2Rs. 4.2
6.     Os 300 Gideões tinham: Buzinas, Cântaros vazios e tochas acesas Jz.7.16
7.     O Jovem tinha cinco Pães e dois peixinhos Jo. 6.9
·        O Pão simboliza a palavra
·        O Peixe simboliza o louvor
Conclusão: Talvez você diga não tenho nada, só problema, doença tristeza, dificuldades etc. é o suficiente para Deus operar um milagre na sua vida, o importante é você entregar a ele. “Lançando sobre toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1Pd. 5.7”.

quarta-feira, 10 de março de 2010

BENNY HINN SE EXPLICA SOBRE O DIVORCIO

COMPORTAMENTO

ORANGE, California. EUA — A esposa do televangelista Benny Hinn entrou com pedido de divórcio no Sul da Califórnia.
Suzanne Hinn entrou com documentos na Corte Suprema da Cidade de Orange em 1 de fevereiro, citando diferenças irreconciliáveis.
O casal está casado há mais de 30 anos.
Hinn dirige uma igreja e estúdio de televisão em Aliso Viejo.
Ele é um dos seis televangelistas sob investigação do senador Charles Grassley, republicano de Iowa.
Grassley enviou cartas para seis ministérios evangélicos, inclusive o de Hinn, em 2007, perguntando sobre gastos com aviões particulares, mansões a beira mar, omissões da diretoria e envolvimento em empreendimentos comerciais.
Os ministérios negaram terem violado qualquer lei.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/
Fonte: Fox News


HINN SE EXPLICA SOBRE DIVÓRCIO

Para Benny Hinn, esposa nunca havia dado sinais de desgaste
Origem da Notícia Portal Creio: Redação Creio

http://creio.com.br/2008/noticias01.asp?noticia=7894


Depois de trinta anos de casamento, Suzanne Hinn, esposa de Benny Hinn pediu divórcio. Abalado com as criticas, o evangelista enviou uma carta de três páginas a seus membros explicando que seu ministério não tem fundamentos bíblicos para sua esposa Suzanne Hinn pedir o divórcio.
Hinn disse que sua esposa estava sob grande pressão, mas nem ele nem os seus filhos “nunca teria esperado que isso acontecesse.” Na carta o americano se defende e diz que não havia nenhuma imoralidade na vida do casal. “Nós dois mantivemos nossas vidas limpas e completamente devotadas um ao outro por 30 anos de casamento.
Suzane apresentou papeis de divórcio no dia 1º de fevereiro citando incompatibilidade de gênios. Benny disse, através de seus colaboradores, que estava tentando reverter a crise no casamento. “Suzanne nunca deu sequer indicio de que isso estava em sua mente”, frisou. O líder americano pede orações pela ‘cura’ de sua família e diz que o divórcio irá impedi-lo de cumprir seu chamado ao ministério.
Leia mais:

:: CRISE NO CASAMENTO DE BENNY HINN
Esposa pede divórcio após 30 anos por incompatibilidade
PERSPECTIVA BÍBLICA DIANTE DO AUMENTO DO DIVÓRCIO ENTRE OS EVANGÉLICOS
O número de divórcios está crescendo dramaticamente na sociedade, mostrando que hoje muitos casais o consideram uma opção importante quando um casamento não vai bem. No Brasil, um de cada quatro casamentos acaba em divórcio e nos Estados Unidos o problema atinge quase metade dos casamentos. Mas o que impressiona mais é que estudos mostram que os cristãos são tão vulneráveis ao divórcio quanto qualquer outra pessoa. Todos os anos, milhares de cristãos decidem, por diversos motivos, terminar seu casamento. Um estudo realizado pelo Barna Research Group revela que o índice de divórcio entre os cristãos americanos está realmente um pouco mais elevado do que entre os que não são cristãos. Entre os adultos que não são cristãos, 24 por cento estão atualmente ou já estiveram divorciados. Em comparação, 27 por cento dos crentes que acham que nasceram de novo estão nessa mesma situação. Essa tendência prejudica o testemunho dos cristãos na sociedade. Há a informação de que até os ateus estão, com alegria, utilizando o mesmo estudo para anunciar que quem não crê em Deus tem o índice mais baixo de divórcio.[1]
Embora pareça uma opção aceitável no caso de um casamento infeliz e tumultuado, o divórcio sempre marca uma família. Filhos de pais divorciados muitas vezes desenvolvem depressão e ansiedades profundamente enraizadas de si mesmos, suas família e seus relacionamentos com os pais e amigos. O divórcio torna as crianças novas quietas e deprimidas e os adolescentes, revoltados, agressivos e até mesmo vulneráveis à delinqüência e às drogas. Pesquisas também mostram que pessoas separadas e divorciadas sofrem mais sentimentos de infelicidade, solidão e doenças crônicas e agudas do que as pessoas casadas ou solteiras.
[2]Não há dúvida de que o divórcio é uma tragédia que vem crescendo no meio das igrejas. Não há cristão que não conheça casal dentro da igreja se separando ou já separado. Os exemplos incluem até evangélicos em posição de liderança.Não é fácil lidar com tudo o que está relacionado com o divórcio e o recasamento. Até mesmo estudiosos da Bíblia têm muita dificuldade para debater essas questões num nível teológico.
Portanto, não é sem razão que há tantas opiniões e interpretações variadas.
Tudo o que sabemos sobre os sentimentos de Deus é que ele declarou: “Odeio o divórcio”. (Ml 2:16)
Fica então uma pergunta intrigante: Por que está aumentando entre os evangélicos algo que Deus odeia? Parece haver uma necessidade de abordar o assunto da forma mais biblica possível, a fim de que mais casamentos possam ser preservados.
Cabe, é claro, principalmente à liderança adquirir um conhecimento bíblico adequado e aplicá-lo para proteger seus rebanhos das tendências que estão destruindo os casamentos no mundo.Então, o estudo presente foi preparado para enriquecer nosso conhecimento sobre o assunto com uma visão breve no Novo Testamento (NT).
O objetivo não é tratar dos complexos problemas existentes depois que um casal evangélico já seguiu a tendência de divórcio ou recasamento. Tudo o que se pretende é chegar a uma perspectiva da Palavra de Deus que seja útil para os casais evangélicos, antes que eles pensem em seguir essa tendência.
O que a Bíblia diz?
O que o NT ensina sobre o divórcio? É comum hoje entender que em Mateus 19:9 Jesus permite o divórcio em situações de infidelidade conjugal. Mas por que ele também não incluiu os casos de violência doméstica e abandono?Essa passagem na verdade trata de um problema relativamente comum entre os judeus daquela época: divórcio e recasamento. Geralmente, o judeu queria o divórcio a fim de poder se casar novamente.
O Antigo Testamento (AT) permitia essa possibilidade por razões mais amplas do que a infidelidade conjugal. É por isso que os apóstolos pareceram decepcionados com a posição “restritiva” de Jesus.
No Novo Testamento, contudo, Jesus tinha um jeito especial de lidar com situações complicadas. Quando os líderes religiosos judeus trouxeram uma mulher apanhada no ato de adultério diante de Jesus, ele foi extremamente inteligente. Em vez de se mostrar contra ou a favor, ele lhes deu uma resposta que os conduziu a uma profunda reflexão do estado de vida de cada um deles: “Quem estiver sem pecado, jogue a primeira pedra”. (Cf. Jo 8:2-11)
Na passagem sobre o divórcio, Jesus agiu da mesma forma, numa situação igualmente complicada. Ele respondeu aos líderes religiosos judeus de um modo que pudesse levá-los a refletir mais no que é o casamento diante de Deus. Ele disse: “Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério”. (Mt 19:9 NVI)Os outros Evangelhos também citam a mesma passagem, mas não fazem nenhuma referência ao trecho em que Jesus menciona exceto por imoralidade sexual: Em Marcos, Jesus diz: “Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela”. (Mc 10:11 NVI)Em Lucas, Jesus diz: “Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério”. (Lc 16:18 NVI)Por que parece haver tal contradição nas declarações de Jesus nos Evangelhos? Por que Mateus resolveu tratar do assunto de modo diferente? Enquanto em Marcos e Lucas Jesus parece ser categoricamente contra o recasamento, em Mateus ele mostra que há uma situação especifica em que um homem ou mulher pode se divorciar e casar novamente.
Em outras palavras, somente a imoralidade sexual permite essa possibilidade.
Como explicar essa diferença de ensino?
Entendendo o objetivo de cada livro da Bíblia.
Embora tenhamos a Bíblia como uma coleção completa de livros hoje, originalmente cada livro (no caso, cada Evangelho) foi escrito como uma carta dirigida a pessoas especificas. Os livros de Marcos, Lucas e João foram escritos de modo geral para cristãos que não eram judeus. No primeiro século da era cristã, nenhuma igreja possuía sozinha todos os livros do NT. Só séculos mais tarde é que as igrejas passaram a desfrutar das bênçãos de possuir a coleção completa das cartas reunidas dos apóstolos.Assim, tratando-se dos Evangelhos na época em que foram escritos há dois mil anos, uma igreja em determinado lugar recebeu o Evangelho de João, outra recebeu o Evangelho de Marcos e um homem importante chamado Teófilo recebeu o Evangelho de Lucas. Essas cartas foram preparadas para cristãos sem muito conhecimento nos costumes judaicos.
Mas para quem foi escrita e dirigida a carta de Mateus?
Um fato importante é que o NT foi escrito em grego, a língua mais usada pelo mundo na época dos apóstolos. No entanto, especialistas acreditam que o único livro do NT que originalmente não foi escrito em grego é Mateus, que se presume ter sido escrito primeiro em aramaico, a língua utilizada pelos judeus da época. Mais tarde, o Evangelho de Mateus foi traduzido para o grego. Então, sabe-se que três Evangelhos foram escritos para quem não era judeu, e apenas um trata das necessidades especificas dos judeus.Portanto, na passagem de Jesus sobre o divórcio, Marcos e Lucas não mencionaram o trecho exceto por imoralidade sexual por um nobre motivo: eles queriam poupar a mente dos cristãos não-judeus das questões particulares dos judeus. Da mesma forma, Paulo, que era judeu e tinha um ministério voltado para alcançar quem não era judeu, jamais tocou no assunto da exceção de Jesus, a fim de não confundir os não-judeus. Marcos, Lucas e Paulo sabiam o que Jesus havia dito, mas sabiam também que a declaração completa só era relevante para os judeus.
Assim sendo, o que um judeu era levado a pensar quando ouvia: “Quem se divorciar de sua esposa e se casar com outra mulher comete adultério, a não ser no caso de adultério”?Adultério como crime socialOs judeus viviam de acordo com as leis do AT.
Para eles, só havia uma lei para o pecado do adultério. “Se um homem cometer adultério com a mulher de outro, ele e a mulher deverão ser mortos”. (Lv 20:10 BLH) A pena de morte, aplicada no cônjuge culpado, liberaria o cônjuge inocente para se casar com outra pessoa. Há outras evidências bíblicas que mostram que só a morte de um cônjuge libera o outro, se assim ele o desejar, para um novo casamento. Em Romanos Paulo diz: “Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento. Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera”. (Rm 7:2-3 NVI, o destaque é meu.) Qualquer judeu, como o próprio Paulo, podia compreender que a única base para o recasamento é a morte do outro cônjuge.No entanto, se alguém que não pertencia ao povo de Israel lesse Mateus 19:9, ele entenderia que só pode haver divórcio em caso de adultério. Ele entenderia dessa forma justamente porque sua mente não teria condições de ver o texto como um judeu, que conhecia o AT. Assim, ele não saberia que há uma penalidade máxima para o pecado do adultério.
Embora o AT desse liberdade para os judeus se divorciarem por vários motivos para poderem se casar novamente, Jesus limitou essa liberdade a um único motivo, mas com uma resposta que tinha como objetivo levar os judeus a refletir profundamente no significado e projeto de Deus para a união familiar. Além disso, ele mostrou que a lei de divórcio do AT foi estabelecida por causa da dureza de coração do próprio povo de Deus.Como todo bom judeu, os discípulos de Jesus apreciavam a lei de divórcio do AT.
É por isso que eles expressaram certo descontentamento e desapontamento com o posicionamento de Jesus permitindo divórcio e recasamento somente no caso de imoralidade sexual. Eles disseram: “Se o relacionamento de um homem com sua esposa é assim, não vale a pena casar!” (Mt 19:10 ISV)
O que os deixou assim desanimados, e o que também deixaria qualquer outro judeu no mesmo estado de insatisfação, é que ao aceitar o posicionamento de Jesus, o judeu que pretendia se divorciar e casar novamente teria de aceitar a lei divina que trata da pena para o pecado do adultério.Espaço para a graça da restauraçãoEntretanto, onde fica o espaço para a graça de Deus em toda essa situação em que fica aberta a possibilidade de recasamento somente com a morte do cônjuge culpado? O judeu que lesse o Evangelho de Mateus teria, inevitavelmente, de ler a passagem logo antes da declaração de Jesus sobre o divórcio (Mt 18:23-35). Quando Mateus escreveu aos judeus, sua carta não tinha capítulos nem versículos. Assim, a passagem sobre o perdão (Mt 18:23-35) estava unida à passagem sobre o divórcio (Mt 19:1-12). Então, antes de pensar em divórcio o judeu já precisaria pensar em perdão. Com a direção do Espírito Santo, o judeu obediente a Jesus poderia liberar o perdão e deixar a graça de Deus vencer e prevalecer onde o pecado queria destruir.Portanto, é possível entender que a graça do perdão está disponível para curar e restaurar casamentos. A graça de Jesus veio para restaurar, não destruir.
Contudo, um cristão não-judeu interpretaria a passagem de Mateus como se o NT permitisse divórcio apenas no caso de adultério. Tal interpretação deixaria sem resposta algumas importantes questões: Como, por exemplo, ficaria a situação de esposas casadas com homens beberrões, violentos ou até criminosos?Como Paulo tratou a questãoPaulo, que pregava a graça de Deus e era hostilizado pelos judeus legalistas, abordou o assunto da separação. Ele ensinou: “Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: Que a esposa não se separe do seu marido. Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher… Por causa dos problemas atuais, penso que é melhor o homem permanecer como está. Você está casado? Não procure separar-se”. (1 Co 7:10-11, 26-27a NVI, o destaque é meu.) Em situações em que um cônjuge descrente resolve se separar, Paulo via na separação liberdade para o cônjuge crente: “Todavia, se o descrente separar-se, que se separe. Em tais casos, o irmão ou a irmã não fica debaixo de servidão; Deus nos chamou para vivermos em paz.” (1 Co 7:15 NVI)
É claro que na opinião de Paulo o estado ideal para os solteiros era não se casarem, a fim de estarem livres para servir ao Senhor. Então, no caso de um cristão casado se separando, a idéia não é outra: sua liberdade é oportunidade de servir ao Senhor sem nenhum impedimento. Paulo via um homem ou mulher fora do casamento como um cristão inteiramente livre para trabalhar para Deus, sem as preocupações e ocupações que tomam o tempo quando alguém é casado e é obrigado a pensar em suprir as necessidades do cônjuge. Ele diz: “Por causa dos problemas atuais, penso que é melhor o homem permanecer como está. Você está… solteiro? Não procure esposa… Gostaria de vê-los livres de preocupações. O homem que não é casado preocupa-se com as coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor. Mas o homem casado preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar sua mulher, e está dividido. Tanto a mulher não casada como a virgem preocupam-se com as coisas do Senhor, para serem santas no corpo e no espírito. Mas a casada preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar seu marido”. (1 Co 7: 26-27b, 32-34 NVI)Ainda que nunca tenha tratado diretamente do problema do divórcio, Paulo compreendia que a única razão para o recasamento é a morte de um dos cônjuges. Ele diz: “A mulher está ligada a seu marido enquanto ele viver. Mas, se o seu marido morrer, ela estará livre para se casar com quem quiser, contanto que ele pertença ao Senhor. Em meu parecer, ela será mais feliz se permanecer como está”. (1 Co 7:39-40a NVI)Os apóstolos vieram a compreender bem essa verdade, porém por um tempo acharam muito difícil aceitar a perspectiva de casamento que Jesus havia colocado diante deles. É por isso que eles disseram aborrecidos: “Se a situação de um homem com sua esposa é assim, não é vantajoso nem aconselhável casar”. (Mt 19:10 AB) Isto é, se o único motivo para o recasamento é a morte de um cônjuge, eles achavam que o melhor era não casar! Afinal, qual o judeu que se divorciaria se soubesse que não poderia casar de novo? Para eles, era muito difícil aceitar o casamento como uma aliança para a vida inteira, “até que a morte os separe”.Então Jesus lhes respondeu: “Nem todos podem aceitar esta verdade sobre o casamento. Mas Deus capacitou alguns para aceitá-la. Há motivos diferentes por que alguns homens não podem se casar. Alguns homens nasceram sem a capacidade de se tornar pais. Outros foram incapacitados assim mais tarde na vida por outras pessoas. E outros homens renunciaram ao casamento por causa do reino do céu. Mas a pessoa que está em condições de se casar tem de aceitar esse ensino sobre o casamento”. (Mt 19:11-12 NCV, o destaque é meu.) Nem todos, no meio do próprio povo de Deus, conseguem aceitar o projeto de casamento de Deus, mas somente os que foram capacitados. É óbvio que o ser humano tem a capacidade de desunir onde há corações endurecidos, porém Jesus declarou: “Portanto, não deixem ninguém separar o que Deus uniu”. (Mt 19:6b GW) Não é que ele não estivesse consciente dos problemas que um casamento enfrenta. É que ele sabia que Deus tem o poder de capacitar para união, fortalecimento, perdão e restauração onde há corações abertos. Nenhum casal é perfeito, mas quando se abre espaço para Deus capacitar, as situações mais difíceis podem se tornar oportunidades para experimentar grandes vitórias (cf. Tg 1:2-4,12).Modelos são indispensáveisExaminamos um pouco o que a Palavra de Deus diz. Agora, o que se pode fazer para que menos casais evangélicos sigam a tendência de divórcios e recasamentos no mundo? A resposta são os líderes cristãos. Eles têm um chamado especial para “serem exemplos para o rebanho seguir”. (1 Pe 5:3b GW) O que então qualifica um homem para liderar e servir de modelo? “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar”. (1 Tm 3:2 NVI, o destaque é meu.) É possível também traduzir essa passagem assim: “Portanto, é necessário que o pastor tenha um caráter que ninguém possa culpar de nada, tenha tido só uma esposa ou tenha se casado uma vez só…” Outros líderes da igreja também devem ter a mesma qualificação (cf. vers. 11).
Por que Deus estabelece que a liderança deve ter um padrão de vida familiar? Vivemos num mundo cheio de influências erradas. Por isso, Deus quer que pelo menos na igreja as famílias tenham a oportunidade de ver exemplos diferentes dos que existem no mundo e se modelar através desses bons exemplos. A Bíblia mostra que pastores e outros líderes, casados só uma vez, são o exemplo e o modelo ideal para a congregação. Por que? Porque o ser humano tem uma fraqueza: imitar quem está em posição de autoridade ou destaque. Embora muitas pessoas não imitem aqueles que elas adoram, a realidade mostra que a vida errada de muitos artistas de TV agora é vivida por um grande número de seus admiradores.Paulo colocou ordem na liderança porque certamente as congregações não-judias tinham vários casos de divórcio e recasamento. Assim, era preciso estabelecer bons modelos, para que os exemplos do mundo não fizessem parte da vida da igreja. O divórcio é um problema que afeta toda a sociedade, porém deve haver um padrão melhor na liderança para que o que é comum no mundo não seja normal na igreja. Deus odeia o divórcio, mas os cristãos de hoje estão sendo de tal forma afetados por imagens, exemplos e modelos de divórcios e recasamentos da sociedade que eles estão começando a agir como se Deus amasse esses problemas! O modo ideal de neutralizar a influência negativa do mundo nos casamentos da igreja é fazer o que Paulo orienta: colocar na liderança homens que tenham um exemplo excelente. Esses líderes serão uma influência positiva na vida das famílias da igreja.
Quando virem seu pastor e outros líderes amando a esposa, sendo fiel a ela e preservando a união familiar, muitos vão seguir seu exemplo.
Abreviaturas de versões bíblicas:
AB: Amplified Bible (Bíblia Ampliada)
BLH: Bíblia na Linguagem de Hoje
GW: God’s Word (A Palavra de Deus)
NCV: New Century Version (Versão do Novo Século)
NVI: Nova Versão Internacional Copyright 2003 Julio Severo.
Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia: http://www.juliosevero.com.br/[1] http://www.cbn.com/cbnnews/news/020211a.asp[2] Informações extraídas do CD-Rom The Family in América, New Research (digital archive), março de 1987-julho de 1996.

terça-feira, 9 de março de 2010

A MUSICA AFETA O COMPORTAMENTO DO SER HUMANO



“Aleluia! Louvai ao Senhor do alto dos céus, louvai-o nas alturas. Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todas as suas legiões celestes. Louva-o sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. Louvai-o, céus dos céus e as águas que estão acima do firmamento. Louvem o nome do Senhor, pois mandou ele, e foram criados. E os estabeleceu para todo sempre; fixou-lhes uma ordem que não passará. Louvai ao Senhor da terra, monstros marinhos e abismos todo; fogo e saraiva neve e vapor e ventos procelosos que lhe executam a sua palavra; montes e todos os outeiros, arvores frutíferas e todos os cedros; feras e gados, repteis e voláteis; reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra, rapazes e donzelas, velhos e crianças. Louvem o nome do Senhor, porque só o seu nome é excelso; a sua majestade é acima da terra e do céu. Ele exalta o poder do seu povo,o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, povo que lhe é chegado. Aleluia!” Sl. 148.
Atribui-se a Aristóteles os seguintes dizeres: “Emoções de toda espécie são produzidas pela a melodia e pelo ritmo; através da musica, por seguinte, o homem se acostuma a experimentar as emoções certas; tem a musica, portanto, o poder de formar caráter, e os diversos tipos de musica, baseados nos vários modos, distinguem-se pelos seus efeitos sobre o caráter – um, por exemplo, operando na direção da melancolia, outro na da efeminação; um incentivando a renuncia, outro, domínio de si; um terceiro o entusiasmo...” .
Rinaldo Santana
  








segunda-feira, 1 de março de 2010

MUSICA SANTA OU PROFANA???


Este mês de março resolvi postar um pouco sobre musicas trazendo este tema “MUSICA SANTA OU PROFANA?”. É importante ressaltar que não sou músico, mas admiro muito, pois a musica é uma mensagem cantada e fácil de atrair o publico ouvinte.
Afasta de mim o estrepito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene. Am. 5.23,24.
Existem conflitos entre criatividade e a santidade. Talvez Aristóteles tenha se referido a isso quando afirmou que “emoções de toda espécie são produzidas pelas melodias e pelo ritmo. Através da musica, por conseguinte, o homem costuma experimentar as emoções certas...”
Os lideres devem estar atentos. Quando os músicos da igreja começar a se apresentarem como “estrelas” da igreja, eles terão que orientar com base na palavra de Deus que “Ele, Jesus”, é a estrela da manhã. Há uma diferença entre os verdadeiros adoradores e os artistas, enquanto os artistas procuram a se apresentarem e serem vistos os adoradores, adoram em espírito e em verdade, deixando que Cristo apareça e seja exaltado através do seu louvor. “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber, gloria, honra e poder, porque todas as cousas tu criaste, sim por tua vontade vieram a existir e foram criadas.” 5.13 “Aquele que está sentado no trono e ao cordeiro, seja o louvor e a honra, e a gloria, e o domínio pelos séculos.” 
Combater o espírito do mundo afeta a maneira de muitos músicos. Hoje muitos dos nossos cantores se inspiram nos “astros” da musica mundana, e copiam suas gírias. Muitas vezes isso tem transformado culto de adoração em shows atraentes, revelando assim as suas criatividades, e transformando púlpitos em plataformas de artistas, ao invés de autoridade e poder de Deus, fama e glorias para si.
Temos diante de nós o desafio de lutar contra o espírito do mundo. Não podemos esquecer de que Herodes foi comido de vermes porque não deu glórias a Deus At. 12.23.
Se Satanás não consegue nossa adoração, faz de tudo para corrompê-la ou desviá-la de seu alvo, foi assim com os anjos no céu, ele tentara todos que estavam em seu comando. E todos foram expulsos juntamente com ele. 
Hoje através de radio, televisão, internet, revista, cinema etc. É impossível evitar tal influência, pois através da tecnologia tornou-se penetrante, porem a palavra de Deus nos adverte que somos a luz do mundo. “Vós sois a luz do mundo” Mt. 5.14, “portanto, como luz que somos temos o dever de influenciar o mundo através do nosso testemunho”, conforme Isaias 55.4, “Eis que o dei por testemunha aos povos, como líder e governador dos povos”.
“Escrevei para vós outros este cântico e ensinai-o aos filhos de Israel: ponde-o na sua boca, para que este cântico me seja por testemunha contra os filhos de Israel. E, quando o tiverem alcançado muitos males e angustias, então, este cântico responderá contra ele por testemunha, pois a sua descendência, sempre, o trará na boca... Assim, Moisés, naquele mesmo dia, escreveu este cântico e o ensinou aos filhos de Israel.” Dt.31.19,21, 22”. 
Podemos fazer um questionamento: Como seria a musica desses cânticos? Será que era rápida? Será que era lenta? A verdade é que quando lemos todo o capitulo 32 podemos descobrir que existia uma melodia melancólica.