terça-feira, 25 de março de 2008

JESUS, DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES

JESUS, O REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES


Nabucodonozor foi chamado ‘rei de reis’ Dn. 2.37, pois dominava sobre muitos reinos, porem o seu reinado teve fim, o reinado de Cristo não terá fim, Lc. 1.33.
Será um período de completa manifestação da gloria de Cristo no seu domínio, governo, justiça, e reino Is. 9.6 - O Principado está sobre os seus ombros, Sl. 45.4 - verdade, mansidão e justiça, Is 11.4.
Vários são os títulos de Jesus
- O Renovo – Is. 4.2
- Senhor dos Exércitos Is 24.23
- O Ancião de dias Dn. 7313
- O Altíssimo Dn 9.6, Dn 3.25.
- O Rei Is 33.17
- O Juiz Is 11. 3,4. Muitos outros títulos destacavam as atividades do Rei Jesus.
O evangelho de Mateus tem por base Jesus como rei Mt. 2.2 está registrado o seu anuncio e no capitulo 21 a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Destacam-se no texto algumas verdades. Assim como os discípulos, devemos nós também preparar-lhe o caminho. Este serviço era algo custoso, porque lançavam suas vestes diante dele; mas devemos considerar que nada é caro demais para ser lançado diante do mestre. Aspecto marcante dessa manifestação era o entusiasmo. O povo não tinha medo de exprimir as suas emoções. Hoje muitos de nós nos envergonhamos diante do mundo. A emoção precisa ser profunda de modo que não o neguemos pouco depois de louvá-lo.
I – PODEMOS DIVIDIR A PROCLAMAÇÃO DE CRISTO COMO REI DA SEGUINTE MANEIRA
1- Era necessária a proclamação - Apesar do plano divino da Salvação e a rejeição da nação Judaica, o povo Judeu não poderia alegar desconhecer sua condição de Rei.
2- A mudança política – até esse tempo, Cristo não havia declarado publicamente esta sua posição. De fato, até se retirara ante uma tentativa do povo em coroá-lo rei. Depois de Pedro confessar que era ele o Messias, foram proibidos os discípulos dizerem publicamente Mt. 16.20 . Isto porque o povo tinha um falso conceito sobre o seu reino. A proclamação do messiado publicamente teria sido uma revolta contra Roma. Terminaria com a a chacina do povo e a prisão de Cristo como um criminoso político. Agora não há mais perigos de tumultos. Cristo chegará ao final de seu ministério: romanos e judeus o reconheciam líder espiritual, não rebelde político Jô 18.33-37.
3- O plano divino - Pode parecer estranho, mas Jesus tomou este passo no propósito de apressar a sua morte. Sabia ele que a sua entrada na cidade santa seguida pela limpeza do Templo, aguçaria a hostilidade dos lideres Judeus até o ponto de assassinato. Seguia o mestre minucioso e definitivo cronograma celestial que determinava a hora exata de sua morte Jo 13.1 E por saber que estava próxima agiu de acordo com as instruções divinas e as profecias bíblicas.
4- Um ultimo apelo – Podemos considerar sua entrada triunfal como um ultimo apelo ao povo que o cercava. Uma ultima flecha. Não entendemos as profundezas da presciência divina que, embora prevendo a rejeição, insiste em pleitear juntos aos corações obstinados. Com a esperança esgotada, mas a energia intacta, Jesus Cristo, tantas vezes rejeitado, ofereceu - se para ganhar aos homens para o arrependimento.
II – RESPOSTA Á PROCLAMAÇÃO
1- A ação - E muitíssima gente estendia os seus vestidos pelo caminho, e outros cortavam ramos das árvores e espalhavam pelo caminho. A reação do povo expressa o entusiasmo pelo triunfo de um rei poderoso.
2- As palavras - Hosana ao Filho de Davi ; bendito é o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas. Em linguagem moderna, teríamos : Deus salve o Rei! Viva o Messias, enviado por Deus para estabelecer o reino o trono de Davi! Deus nas alturas o confirma e apóia, a fim de cumprir – se na terra a vontade do Céu.
3- A impressão – Toda cidade se alvoroçou dizendo: Quem é este? E a multidão dizia: este é Jesus o profeta de Nazaré da Galiléia. Os cidadãos interrompiam as suas ocupações e prestavam atenção aos gritos e vivas. Aprendemos, assim, que é possível pregar o evangelho e exaltar a Cristo por meio de louvores. Um entusiasmo destemido por Cristo pode acordar o mundo adormecido. Muitas vezes há indiferença por ser a igreja indiferente.
1- As emoções do Rei - Cristo não impedia o povo manifestar seu entusiasmo, porque ele era verdadeiramente o Rei. Sabia, no entanto, não poder confiar em manifestações populares, que sempre ocorrem a extremos. As pessoas muitas vezes, gritam re dão vivas sem saberem o que estão fazendo ou dizendo. Sabia que alguns entre aquela multidão, mais tarde iam gritar crucifica-o!!! Confira At. 14.11-13, 19,20

O SENHOR DOS SENHORES
A maioria das Bíblias portuguesas, nas suas traduções do Antigo Testamento, usa a palavra SENHOR (em maiúsculas) para representar o conjunto de letras (YHWH) conhecido como o Tetragrama. Outras traduções usam adaptações deste nome – Jeová, Javé, Yahweh, etc.
Moisés falou do Deus único e verdadeiro quando disse: “Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível” (Deuteronômio 10:17). 1.500 anos depois, João falou da vitória do mesmo Deus: “Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17:14). A comparação destes dois versículos, como parte de um estudo geral do ensinamento das Escrituras sobre Jesus, mostra claramente a divindade de Jesus. O Tetragrama não somente identifica o Pai, mas também descreve o Filho. Da mesma maneira que podemos chamar o Pai de Jeová ou Yahweh, podemos aplicar este nome sagrado a Jesus Cristo.
Jesus Cristo, corretamente visto como Deus, merece a nossa obediência e adoração. As ordens dele devem ser obedecidas (Mateus 28:20). Ele é digno de receber louvor (Apocalipse 5:12). O próprio Pai mandou que os anjos adorassem a Jesus (Hebreus 1:6).
Qualquer doutrina que nega a adoração merecida por Jesus ou que tenta criar uma distinção artificial e errônea entre YHWH e Jesus deve ser rejeitada. Os grupos religiosos que ensinam tais coisas desrespeitam o Redentor divino, e desobedecem as instruções dadas por Deus Pai. “...a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou” (João 5:23).
Jesus é denominado Rei dos Reis e Senhor dos Senhores em pelo menos três textos do NT: I Tm 6:15, Ap 17:14 e Ap 19:16.

Um comentário:

  1. graças a Deus por que fez com que muitos entendessem o ministerio da trindade tambem creio que não entendemos perfeitamente, mas o suficiente para a salvação. honra e gloria ao Deus triuno(amém)

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