sábado, 3 de setembro de 2011

A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA

Texto Áureo
“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36). – A preocupação social não pode ser biblicamente separada da vida cristã, Jesus iguala a maneira como tratamos os desprezados deste mundo com a forma como tratamos a ele. Tiago vai dizer em sua epístola que a fé salvífica não é simplesmente uma profissão de fé, mas sim, a que produz uma vida obediente: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” (Tg 2.14-18). Nossas obras mostram a autenticidade de nossa fé.
Verdade Prática
A Bíblia recomenda que estejamos zelosos também no auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o ser humano integralmente.
Leitura Bíblica em Classe
Isaías 58.6-8, 10, 11; Tiago 2.14-17
Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Saber que a pobreza é uma realidade sempre presente no mundo;
- Compreender que o socorro aos pobres é uma recomendação bíblica, e
- Conscientizar-se de que a ação social é uma responsabilidade da igreja.
Palavra-chave
AÇÃO SOCIAL
Ações em benefício dos necessitados.
Comentário
(I. Introdução)
Nesta aula temos a missão de orientar nossos alunos quanto à qualidade da fé que professamos. A missão integral da Igreja inclui não o dever, mas a consciência e a preocupação de agir em benefício dos necessitados. Como escreveu Tiago em sua epístola: a fé cria as obras, e as obras aperfeiçoam a fé - “Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada”(Tg 2.22). O reformador João Calvino entendia a riqueza e a pobreza como expressões do favor ou do julgamento de Deus sobre toda a comunidade, que então deveria redistribuir os seus recursos com vistas ao bem-comum. Calvino pergunta: “Por que é então que Deus permite a existência da pobreza aqui embaixo, a não ser porque ele deseja dar-nos ocasião para praticarmos o bem?” Como ensinou Jesus, “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35). Jesus certamente conhece os motivos que nos movem a fazer o que fazemos e a ser o que somos. Precisamos ter e desenvolver o temor do Senhor. Só o temor do Senhor nos trará uma consciência limpa e pura diante dele. Assim, desejo incentivá-lo à consciência e à transparência das reais motivações de sua fé. Boa Aula!
(II. Desenvolvimento)
I. POBREZA: UMA REALIDADE SEMPRE PRESENTE
1. Os pobres. Na America latina, a partir dos anos 1970, se desenvolveram duas grandes correntes teológicas que abalaram as tradições teológicas: a Teologia da Libertação (Católica) e a Teologia Evangélica da Missão Integral. Essas duas correntes enfatizam a necessidade da reflexão teológica a partir do compromisso social do povo de Deus. A condição social da America Latina levou os pensadores cristãos a desenvolver estas teologias baseadas na opção preferencial pelos pobres contra a pobreza e pela sua libertação e propõem o engajamento social dos cristãos na construção de uma sociedade mais justa e solidaria. A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos. Resolver o problema é o desafio dos governos desses lugares. No entanto, não é tão simples quanto parece. O filósofo Karl Marx (1818-1883), interpreta a miséria como um instrumento utilizado pelas classes dominantes. Para ele, a desigualdade é resultado da divisão de classes – entre aqueles que detêm os meios de produção e os trabalhadores, que só têm a força de trabalho para garantir a sobrevivência. O contexto da comunidade cristã em Jerusalém, descrito em Atos 6, é de pobreza e necessidades sociais. O resultado do Pentecostes fez com que a igreja de Jerusalém triplicasse em quantidade, mas em contrapartida, crescia na mesma proporção o número de necessitados. Como consequência do crescimento, surgiram carências oriundas de um contexto social de extrema pobreza e miséria.
A Igreja Primitiva passara a ser grande, mas seus líderes não podiam fechar os olhos para os pobres e necessitados. Uma igreja que cresce numericamente pode ver seu rebanho adoecer a uma velocidade desproporcional por pura falta de cuidado com as pessoas. A Igreja de Cristo precisa crescer integralmente e priorizar pessoas![1]
2. O problema da fome. Herdamos um mundo caído, e a pobreza, bem como a doença e a morte, como resultado do primeiro pecado. Antes da queda a terra dava seu fruto livremente, e Adão e Eva entendiam suas responsabilidades sob Deus e percebiam os benefícios da árvore da vida (Gn 2.15, 16). O estado sem pecado de Adão e Eva não significa que eles estavam livres da obrigação de cultivar e guardar o jardim. Antes, a obrigação de lutar pelo seu sustento estava entremeada no mandato e criação. Contudo, desde a queda, a terra passou a negar seu fruto e o homem se tornou irresponsável na execução de sua tarefa de domínio: “maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.17b-19). Alguns vão ainda mais longe, e assassinam outros para possuir o que não lhes pertence (Gn 4.19. 23, 24)[2]. O livro de Juízes refere-se ao fato de que Israel empobreceu muito (Jz 6.1-6). Os midianitas destruíam as sementeiras, matavam o gado e não deixavam mantimento em Israel. Isso nos mostra que a pobreza era resultado de não haver proteção de Deus. Portanto, a Bíblia nunca lida com a pobreza fora do contexto da queda do homem no pecado. (Todo assunto deve ser considerado em relação à queda da humanidade no pecado. A questão da pobreza não é única nesse respeito.) Isso não quer dizer que, o crente que é pobre esteja em pecado, mas como está inserido num contexto social, sofre as conseqüências do desajuste social, ainda que com um diferencial: há um lugar de descanso, onde ele pode se achegar e descansar, na completa dependência de Deus o homem encontra tudo o que precisa para viver. Sim, o crente considera as circunstâncias da vida sob a ótica de Deus, aprende também a descansar n’Ele. Davi aprendeu isso depois de passar por grandes experiências. Ele disse no Sl 119.165 que “muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço”. Quando o crente está em verdadeira sintonia com Deus, passa a enxergar pelos olhos da fé, passa a ver o invisível e usufruir das verdadeiras bênçãos que Ele reservou para os Seus queridos.
3. Precisamos ouvir a voz de Deus. A solução para a pobreza deve ser respondida à luz do que a Bíblia diz sobre a condição caída do homem, e os fatores que criam as condições para a pobreza. Deus determina que o crente cuide dos pobres, para negar isso, deve-se negar toda a Bíblia: “Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zc 7.9) e “O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado” (Pv 14.31). Deus instrui o crente a oferecer socorro aos oprimidos, famintos, presos, cegos, estrangeiros, viúvas e órfãos. Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo (Gl 6.10). Jesus equiparou o cuidado com os irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40,45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). A diaconia foi instituída para cuidar dos necessitados (At 6.1-6). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2 Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Tiago desenvolve sua teologia prática afirmando que a verdadeira religião é atender aos necessitados (Tg 1.27) e também que Deus escolheu os que são pobres, para a salvação (2.5).

A pobreza é uma realidade social que decorre da Queda.
II. QUESTÕES SOCIAIS NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Os ricos e os pobres em Israel. Quando lemos, o livro do profeta Amós, a descrição das casas de Samaria, de paredes de ébano e marfim para se ter uma idéia da prosperidade do país. Mas também da injustiça social que dela decorria: as escavações efetuadas em Tersa, a primeira capital, mostram um conjunto de casas bem construídas, separadas, por um muro, de uma ilhota de casebres, verdadeira favela, na realidade a situação daquela época era boa para alguns e ruim para outras, o dinheiro estava concentrado nas mãos dos poderosos das autoridades da época, foi por isso que Amós foi levantado por Deus para combater as injustiças que haviam na época. Muitos textos da tradição profética apresenta a temática das relações econômicas onde a perspectiva é a partir das pessoas e grupos sociais mais empobrecidos dentro daquela sociedade:
- “Fostes vós que devorastes a vinha, o que roubastes do pobre está em vossas casas. Com que direito esmagais o meu povo e calcais aos pés o rosto dos pobres?” (Is 3.14-15);
- “Teus chefes são rebeldes, parceiros de ladrões. Todos gostam de suborno e correm atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão e a causa da viúva não chega até eles” (Is 1.23);
- “Ai dos que decretam leis injustas e editam escritos de opressão: para afastar os humildes do julgamento e privar do direito os pobres do meu povo, para fazer das viúvas suas presas e roubar os órfãos” (Is 10.1);
- “Ouvi esta palavra, vacas de Basã, que estais sobre o monte de Samaria, que oprimis os fracos, explorais os pobres e dizeis aos vossos maridos: Trazei-nos o que beber” (Am 4.1);
- “Eles odeiam quem repreende no tribunal e detestam quem fala com sinceridade. Por isso: porque oprimis o indigente e lhe cobrais um imposto de trigo, construístes casas de pedra lavrada, mas não as habitareis; plantastes esplêndidas vinhas, mas não bebereis o seu vinho. Pois conheço vossos inúmeros delitos e vossos enormes pecados” (Am 5.10-12);
- “Ai do que constrói sua casa sem justiça e seus aposentos sem direito; que faz trabalhar seu próximo de graça e não lhe paga o salário” (Jr 22.13);
- “Eles não sabem fazer o que é reto” (Am 3.10).
Durante o período de dominação romana na Palestina do primeiro século, o povo judeu encontrava-se em situação de “povo dominado” ou “escravizado”. A sociedade era dividida em quatro grandes grupos socioeconômicos: os ricos, grandes proprietários, comerciantes ou elementos provenientes do alto clero; os grupos médios, sacerdotes, pequenos e médios proprietários rurais ou comerciantes; os pobres, trabalhadores em geral, seja no campo ou nas cidades; e os miseráveis, mendigos, escravos ou excluídos sociais, como ladrões. Contudo, as diferenças sociais na palestina não se pautavam somente na riqueza ou pobreza do indivíduo, mas em diversos outros critérios, como sexo, função religiosa, conhecimento, pureza étnica, etc. Dois exemplos: uma mulher, ainda que proveniente de uma família rica, estava numa situação social inferior a de um levita; um samaritano, apesar da miscigenação com os israelitas, era considerado impuro e, socialmente, inferior a uma mulher judia.
2. A escravidão em Israel. Críticos atribuem culpa à religião judaica e à fé cristã, pelo incentivo à escravidão desde tempos remotos, mas se examinarmos o Antigo Testamento veremos que era proibida a escravidão no meio do povo hebreu (Lv 25.42). Os únicos casos de servidão – radicalmente distinto de qualquer modelo das culturas pagãs – eram de punições de criminosos que deveriam restituir o roubo com serviço, (Ex 22.3); e de pobreza, quando as pessoas buscavam sustento trabalhando para outras, (Lv 25.39;Ex 21.7). É relevante que os hebreus escravos, por motivo de crime ou pobreza, só podiam servir aos seus senhores por seis anos, sendo compulsoriamente libertados. Mesmo no caso dos pobres, a opção de se tornarem servos era deles, a fim de que não morressem de fome. Na verdade, o princípio da escravidão entre hebreus, nada mais era do que ser tratado exatamente como um trabalhador livre, um empregado pago, (Lv 25.39,40; Cf. Mt 24.45s; Lc 19.11s). A Lei permitia aos hebreus comprar escravos vindos do mundo pagão (Lv 25.44), porém nenhum escravo era permitido no meio do povo se não houvesse profissão de fé e circuncisão para com o Deus de Israel. Isto era previsto para que a santidade do povo e a fidelidade a Deus fossem preservadas contra qualquer mistura de religiões do mundo pagão. Mas o escravo não era compulsoriamente circuncidado, pois a circuncisão só poderia ser administrada se a pessoa concordasse com os preceitos da fé de Israel, (Rm 2.25-29); caso contrário, ele era devolvido ao seu povo de origem. O tempo exigido para a liberdade de um escravo de outra origem era de cinqüenta anos. Jó usou o argumento da criação para referendar os direitos dos seus servos, (Jó 31.13-15):
·Os escravos tinham direito a um dia de descanso como qualquer trabalhador comum, (Êx 20.10; 23.12);
·Havia salário para o escravo, (Lv 25.40);
·Havia indenização por vexames provocados contra o escravo, (Ex 21.8,10);
·Os escravos tinham direito de se casarem com filhos ou filhas de seus senhores, tornando-se assim membros da família, (Ex 21.9);
·Se fugissem de seus senhores não poderiam ser devolvidos para os mesmos, (Dt 23.15-16). Isso era providencial porque os escravos fugiam de senhores que lhes maltratavam, e isso fazia com que seus donos perdessem o direito de seus serviços; a lei proibia todo e qualquer maltrato a um escravo.
·Se um escravo concordasse em ser um professo fiel ao Deus de Israel, ele tornava-se um membro da família, com privilégios que a outro membro poderia ser negado, (Lv 22.10-13);
·O ano sabático e o ano do jubileu eram datas de cada senhor dispensar os trabalhos de seus escravos, a menos que tais escravos se recusassem a deixar o serviço, sendo amados pelos seus senhores, se tornariam servos para sempre, (Ex 21.2,5);
·Havia leis que protegiam os escravos a cada possível circunstância degradante por parte dos senhores malvados, estes, para os quais era previsto punição;
Por estes motivos, o mercado escravagista judaico não interessava aos mercadores de escravos, havendo entre eles até mesmo um ditado que dizia “Quem comprar um escravo judeu arranja um senhor para si mesmo” [3].
3. O socorro aos pobres. No Antigo Testamento vemos que existe uma clara opção preferencial de Deus pelos pobres e oprimidos. Isto não significa que Deus faça acepção de pessoas ou de classe social. Mas com certeza Ele olha de maneira especial para aqueles que não têm vez, que não têm voz. A lei de Moisés continha dispositivos que iam além do mero atendimento de necessidades imediatas, criando condições para que houvesse menor desigualdade na sociedade de Israel. São exemplos disso a lei da rebusca (Lv 19.9-10; 23.22; Dt 24.19-21) e o ano do jubileu (Lv 25.8-34). Quando se chega à literatura profética, em especial aos “profetas éticos” do século oitavo a.C. (Isaías, Oséias, Amós e Miquéias), a justiça, a misericórdia e a generosidade no trato com os sofredores se tornam um tema dominante (Is 1.17,23; 3.14-15,18-23; 5.7-8; 58.5-10; Os 10.12; 12.5-7; Am 2.6-7; 4.1; 5.12,24; 8.4-6; Mq 2.1-2; 6.8). A justiça social ordenada por Deus determinava que os ricos não desprezassem os pobres (Dt 15. 7-11), e que o estrangeiro, a viúva e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Ex 22. 22; Dt 10. 18; 14. 29). Ezequiel 16.49 afirma que o pecado de Sodoma, além do orgulho, da vaidade e da imoralidade era que aquela cidade, sendo rica e abastada, nunca atendeu o pobre e o necessitado. O Velho Testamento encerra o objetivo de Deus ao entregar a Lei à Israel: que não houvesse miseráveis e injustiçados no meio do Seu povo;
Segundo a Lei de Moisés, os mais ricos deveriam assistir os mais pobres.
III. O NOVO TESTAMENTO E A AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
1. Nos Evangelhos. O ministério terreno de Jesus objetivou trazer aos homens liberdade do pecado, de satanás, da lei e da morte. Ao definir seu ministério em Lucas 4.17-21, no qual interpreta sua missão em termos proféticos, asseverou: (a) um ministério de restauração material, pois se afirma enviado a restaurar os contritos de coração…; (b) um ministério de libertação social, desde que anuncia “liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos”; (c) um ministério de redenção espiritual, porquanto veio “apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança de Deus”…; (d) um ministério de consolação moral, uma vez que se propõe a “consolar todos os tristes”[4]. Jesus desenvolveu um ministério libertador deixando transparecer o caráter altruísta de sua Obra. Em Lucas 14.12-14, Jesus ensina o princípio e motivos altruístas ao se realizarem atos de generosidade acrescentando que a recompensa não será devolvida no tempo presente, mas na ressurreição dos justos. Aqui estão incluídos os pobres, enfermos, deficientes físicos, crianças, idosos, desamparados, desabrigados, encarcerados, bem como os incapazes de retribuir quaisquer favores recebidos (Lc 14. 13,14).
2. Na Igreja Primitiva. Quando Cristo veio ao mundo, a Palestina passava por graves problemas sócio-econômicos, de sorte que muitos o buscavam apenas para saciar a fome (Jo 6.26). É justamente nesse contexto que devemos estudar a ação social da igreja primitiva. Ler At 2. 43-46; 6. 1; Rm 15. 25-27; I Co 16. 1-4; II Co 8; 9; GI 2. 9; Fp 4. 18,19, etc. Conforme o relato de Atos, a comunidade cristã em Jerusalém vivia em comunhão exemplar. “Ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. Uma prática comum daquela igreja era a partilha de bens para atender aos necessitados (At 2.44,45; 4.34,35). Essa partilha era totalmente voluntária, e não compulsória. O que acontecia certamente era que os cristãos que possuíam uma melhor situação econômica vendiam suas casas e terras para atender aos irmãos mais necessitados. Uma observação a ser feita aqui é que a prática dos cristãos do segundo século, ainda que seja louvável, não é normativa para nós hoje. “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.” (Atos 2:44-45) Esta passagem nos perturba. Preferimos saltá-la para evitar o desafio que ela encerra. Devemos imitar literalmente estes crentes? Quis Jesus que todos seus seguidores vendessem suas possessões e repartissem o que obtivessem delas? Sem dúvida, o Senhor chamou a alguns de seus discípulos a uma pobreza voluntária total. Esse é o chamamento que fez ao jovem rico, por exemplo. A ele, Jesus disse expressamente que vendesse tudo e o desse aos pobres. Este foi também o chamado do frade Francisco de Assis, na idade média, e mais recentemente, o chamado de Madre Tereza, em Calcutá, ambos católicos romanos. Eles nos recordam que a vida não consiste na abundância dos bens que possuímos. Mas não todos os discípulos de Cristo são chamados a isso. A proibição da propriedade privada é uma doutrina marxista, não cristã. Mesmo na igreja em Jerusalém, a decisão de vender as propriedades e dar tudo foi uma questão voluntária. Quando passamos para o versículo 46, lemos que os crentes se reuniam “em suas casas”. Quer dizer, continuavam tendo casa e propriedades pessoais. Pelo visto, não haviam vendido todas as casas, seus móveis e suas propriedades! Contudo alguns tinham casas, e os crentes se reuniam nelas. Não obstante, não devemos evadir do desafio destes versículos. Alguns suspiram com alívio porque não sugeri que devemos vender tudo e repartir-lo. Mas, mesmo que não seja nosso chamado particular, todos fomos chamados a nos amarmos mutuamente como faziam aqueles cristãos [5].
3. Na Igreja Atual. O ponto decisivo para o mundo evangélico, foi sem dúvida alguma, o Congresso Internacional sobre a Evangelização Mundial realizado em julho de 1974, em Lausanne, na Suíça, cerca de 2.700 participantes vindos de mais de 150 nações, reuniram-se sob o lema “Que o Mundo Ouça Sua Voz”, endossando no encerramento do Congresso o Pacto de Lausanne. Após três sessões introdutórias sobre o propósito de Deus, a autoridade da Bíblia e a singularidade de Cristo, seguiu-se a quarta palestra, intitulada “A natureza da Evangelização” e, em seguida “A responsabilidade Social Cristã”. Esta última declara que “a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte de nosso dever cristão”[6]. A partir da conferência de Lausanne, na Suiça, em 1974, o mundo evangélico é levado a refletir sobre sua tarefa missionária e sobre a cooperação no cumprimento da missão. Com o lema “toda a Igreja levando todo o Evangelho a todo o Homem em todo o Mundo”, a conferência alcançou bem mais do que os participantes, criando um movimento mundial com benefícios incalculáveis para as missões. Conferências regionais foram realizadas e, em 1989, Lausanne II em Manilla, Filipinas. O movimento Lausanne quer:
a. dar uma orientação teológica, baseada na Bíblia, acerca da motivação missionária e seu conteúdo;
b. estimular os cristãos a uma responsabilidade maior pela evangelização que já vem ocorrendo nas diferentes denominações e movimentos;
c. inspirar os cristãos, individualmente, a um serviço intensivo de intercessão e de ofertar bem mais para missões;
d. conscientizar os cristãos de que evangelização e ação social devem acompanhar um ao outro;
e. possibilitar contatos ecumênicos entre a cristandade evangélica para melhor planejamento e cooperação.
Os servos de Deus têm o compromisso de socorrer os pobres e necessitados.
(III. Conclusão)O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes desse mundo (Mt 25.31-46; Lc 10.25-37). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17; Mq 6.8) quanto nas epístolas neotestamentárias (Tg 1.27; 1Jo 3.17,18). Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como em todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus.
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante que: “… o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28)

Fonte: EBD

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

AS CARACTERISTICAS DE UM SERVO DE CRISTO

Introdução:Na parábola dos dois servos, Jesus nos mostra, claramente, que cada salvo é um servo e que todo servo é alguém que tem de servir, que tem de prestar um serviço, serviço que deve ser "assim", ou seja, segundo um modelo, um padrão estabelecido pelo Senhor. Ele disse: "Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim"(Mt 24:46).
Os maiores homens de Deus, na Bíblia, são chamados de servos. Abraão foi chamado de servo pelo Senhor, quando falava sobre ele, com Isaque - "... e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo"(Gn 26:24). Depois desta pequena introdução vejamos algumas caracteristicas de um verdadeiro servo de Cristo.
1) Humilde At. 20.19
2) Santo Ex. 28.36, Lv. 21.6, Tt. 1.8
3) Puro Is. 52.11 ITm. 3.9
4) Paciente ITm. 3.2, Tt. 1.7
5) Voluntario Is. 6.8 IPe. 5.2
6) Sem Cobiça 2º Co. 12.14, ITs. 2.6
7) Dedicado At. 20.24, Fp. 1.20,21
8) Abenegado ICo. 9.27
9) Sobrio, justo controlado Lv. 10.19, Tt. 1.8
10) Hospitaleiro ITm. 3.2, Tt. 1.8
11) Vigilante 2Tm. 4.5
12)Dedicado a oração Ef. 3.14, Fp. 1.4
13) Afetuoso  Fp. 1.7, ITs. 2.8,11
14) Forte na fé 2Tm. 2.1
Conclusão: Nós os salvos em Cristo, temos a responsabilidade e o compromisso de servir a Deus e ao proximo Mc. 10.43. A dedicação do servo de Cristo para com o necessitado é uma expressao de fé e espiritualidade por expressar o amor de Deus Jo. 3.16.

Rinaldo Santana

domingo, 21 de agosto de 2011

TIPOS DE TEMOR NAS ESCRITURAS SAGRADAS

Introdução: Temor é um termo usado tanto no AT, como no NT de varias maneiras muitas significativas. As escrituras falam dos seguintes tipos de temor:
1. Temor Santo (Heb. Yir’ a; gr. Phobos) que significa ter grande temor ou respeito pela Majestade e Santidade de Deus Gn. 20.11
2. Temor filial Lv. 19.3 reverencia correta dos filhos aos pais
3. Temor pelo pecado imperdoável Rm 2.15
4. Temor ou terror, medo da santidade de Deus por parte dos ímpios na vinda do Senhor Sl. 14.5, Ap. 11.11
5. Temor aos homens , respeito correto as autoridades Rm. 13.7
6. Temor por outros, bem como do perigo que eles estão I Co. 2.3
7. Temor como sentimento de terror Lc. 21.26 em relação aquilo que é desconhecido
8. Temor como sentimento de covardia ou timidez 2Tm. 1.7. Depois desta pequena introdução podemos então meditar sobre: porque devemos temer a Deus.

Rinaldo Santana

sábado, 20 de agosto de 2011

ATEUS NA JUSTIÇA CONTRA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE DEUS



O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo moveu ação civil pública contra a emissora Rede TV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus pela veiculação de mensagens ofensivas contra pessoas ateias. Nela, o órgão pediu que ambas se retratem no programa de onde partiu as declarações, bem como esclareçam à população sobre a diversidade religiosa e liberdade de crença no Brasil durante o dobro do tempo usado nas supostas ofensas.

Durante a edição do programa O Profeta da Nação de 10 de março, o apresentador disse: “Só quem acredita em Deus pode chegar pra frente. Quem não acredita em Deus pode ir pra bem longe de mim, porque a pessoa chega pra esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um. Mas quem acredita em Deus está perto da felicidade.”

Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, as declarações ferem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele afirmou o Brasil é um Estado laico e que a todos é assegurada a liberdade de crença religiosa, além da possibilidade de ser ateu e agnóstico.

O MPF também pediu que a Secretaria de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, instituição responsável pela regulamentação dos serviços de radiodifusão, fiscalize o programa e a emissora. Para o MPF, foi ferido um artigo do Regulamento dos Serviços de Radiofusão que obriga a subordinação dos conteúdos às finalidades educativas, informativas e culturais.

Fonte: UOL

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

LANNA HOLDER DEBOCHA DAS IGREJAS ASSEMBLEIAS DE DEUS E DEUS É AMOR EM SUA IGREJA GAY.

Lanna Holder debocha das igrejas Assembleias de Deus e Deus é Amor em pregação em sua igreja gay. Assista
Lanna levou a platéia a loucura conseguindo muitas gargalhadas com sua pregação, ela aproveitou histórias da época em que congregava na Assembléia de Deus antes de assumir o homossexualismo, para questionar a respeito das doutrinas impostas por igrejas, satirizando os usos e costumes da denominação centenária, das vezes que foi repreendida por seu pastor ao levar jovens da congregação para passeios que não o agradaram, sem falar a brincadeira, classificada como desrespeitosa ainda mais no púlpito de uma igreja, por ela a respeito da higiene dos fiéis da igreja Deus é amor, dizendo que os que lá são membros não usam sabonete ao tomar banho.
No meio da ministração a pastora afirma não estar falando mau da Assembléia de Deus mas sim do “sistema opressor” imposto por doutrinas “eu me lembro que a maioria das igrejas que eu entrava tinha aquele versículo de fora a fora, em cuidado de ti e da doutrina (…) isso não é nada mais do que usos e costumes (…) a maioria das pessoas vive debaixo dessa opressão, desse julgo.” afirma Lana Holder.
O responsável pela postagem do vídeo diz que o que Lanna cospe no prato que comeu (por já ter pertencido a Assembléia) e completa lembrando de um versículo bíblico: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” [2 TM 4:3-4].

Vídeo: Pregação de Lanna Holder satirizando a Assembléia de Deus e Deus é Amor



domingo, 31 de julho de 2011

EVANGELISTA BILY GRAHAM FALA SOBRE A VIDA E MORTE DE JOHN STOTT

O evangelista Billy Graham, amigo de Stott, que juntos idealizaram o famoso encontro para a evangelização do mundo o Lausanne na Suíça, disse em um comunicado que “O mundo evangélico perdeu um de seus maiores porta-vozes” e acrescentou “Eu perdi um de meus amigos pessoais e assessores. Estou ansioso para vê-lo novamente quando eu for para o céu”
John Stott, famoso pastor e teólogo, referência no ensino cristão e sermão expositivo em todo o mundo, morreu em casa dentro de uma comunidade para aposentados do clero anglicano no sudoeste da Inglaterra.
Seu ministério divulgou que Stott estava “cercado por diversos amigos que estavam lendo a Bíblia e ouvindo Messias de Handel, quando foi em paz para estar com seu Senhor e Salvador”.
Stott foi ordenado pastor anglicano em 1945, passou grande parte de sua vida na Igreja All Souls em Londres, até que em 2007 se aposentou.
Stott é autor de mais de 50 livros ao longo de sua caminhada com Cristo, entre eles sua obra Cristianismo Básico é considerado seu trabalho mais influente, publicado em 1958 foi traduzido para mais de 60 idiomas.
Seu último livro foi O Discípulo Radical, escrito em 2010, que serviu de base para a fé de muitos Cristãos.
O Pr. André Sant’Anna da Batista da Redenção, Rio de Janeiro, disse sobre a perda ao The Christian Post: “Essa perda representava mais uma lacuna quando o assunto é consistência de ensino e mensagem expositiva. A necessidade que temos hoje de homens com o nível de John Stott, em um tempo de superficialidade que vivemos é muito grande, essa é uma perda lamentável.”

sábado, 30 de julho de 2011

JEAN WYLLYS COMPARA OS CRISTÃOS DO BRASIL COM ATIRADOR DA NORUEGA QUE MATOU DEZENAS DE JOVENS

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que notoriamente já tem se mostrado real inimigos dos “cristãos fundamentalistas”, como sempre ressalta ele, postou um texto em sua coluna para Carta Capital, trançando um paralelo entre a atual situação do Brasil de embrolhos políticos com o massacre praticado na Noruega.
Jean Wyllys, destaca em seu texto o fato do terrorista ‘Anders Behring Breivik’ se declarar cristão e afirma que este não é apenas um problema norueguês. “Em todo o Ocidente, a direita religiosa tem ganhado força e se expressado da maneira mais assustadora possível, ao menos para pessoas pautadas por princípios humanistas e minimamente a par das conquistas da ciência no último século”, diz ele.
Na visão de Jean Wyllys, quanto maior a ligação do Estado com a religião, mais este terá problemas em sua gestão.
Segundo ele, a Noruega está entre as sociedades menos religiosas do mundo e em contrapartida, indicadores da ONU a apontam como uma das mais saudáveis (em expectativa de vida, renda per capta, igualdade entre sexos, etc). O Deputado completa sua análise ressaltando que se nesta sociedade de bem estar-social, o cristianismo fundamentalista levou a Andres Behring Breivik praticar o massacre em Oslo, imagina o que poderá acontecer no Brasil, que segundo ele hoje as crenças dos cristãos conservadores tem exercido grande influência sobre o discurso público.
Algo disso já podem ser observados por aqui, como no recente massacre perpetrado por um cristão fanático na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, subúrbio do Rio de Janeiro, no qual a velha mídia optou por não dar ênfase ao seu fanatismo cristão. Também está presente nas campanhas difamatórias orquestradas e tocadas por cristãos fundamentalistas nas redes sociais contra aqueles que defendem os direitos dos homossexuais e dos adeptos da umbanda e do candomblé, a legalização do aborto e a laicidade do Estado brasileiro. (Deputado Jean Wyllys – Carta Capital)
Em sua coluna compartilha que além das campanhas que segundo ele buscam o difamar, também recebe ameaças de morte de pessoas que se identificam como “transformadas por Cristo”  justificando sua intolerância com versículos bíblicos.
O texto publicado nesta quinta-feira (27/07/2011) é mais uma exposição da revolta que o deputado tem contra o cristianismo. Ao final faz um apelo a cristãos para unirem-se as religiões minoritárias e aos ateus para agirem contra os atos e convicções da então nomeada direita cristã fundamentalista.

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 22 de julho de 2011

CORAÇÃO INSENSATO DE NOVELISTA DA GLOBO PISA EM CRISTÃO OUTRA VEZ

A novela Insensato Coração é patricinada pela empresa Natura, que faz publicidade do perfume Kaiak.






No Brasil, Insensato Coração é a novela com maior número de homossexuais até o momento.
Segundo o jornal O Dia, a parceria Gilberto Braga e Ricardo Linhares, os autores, escreveram cenas de selvageria contra casais gays que irá ao ar nas próximas semanas.
Na segunda-feira, dia 18, uma cena causou protestos contra a Rede Globo. O personagem Chicão (Wendell Bendelack) tem uma fala em que ridiculariza os pais evangélicos, afirmando que eles são idiotas manipulados por um pastor evangélico, e por este motivo os tratam mal.
­A tentativa de ridicularizar líderes e cristãos evangélicos em geral gerou reações contra a emissora. O Pastor Silas Malafaia enviou carta de protesto à alta cúpula da emissora.
Faça o mesmo, mostre sua insatisfação:
Atendimento da Rede Globo:
Telefone: 400 22 884 (custo de uma ligação local)
E mail: http://falecomaredeglobo.globo.com/
Mas, não fique apenas nisso, faça levantamento das centrais de atendimento dos patrocinadores de Insensato Coração, e proteste contra eles por apoiarem enredo folhetinesco anticristão. Diga-lhes que como consumir você merece respeito e não aceita comprar marcas que se associem contra o cristianismo.

O personagem Chicão tem o destino traçado, será vítima de violência por causa de sua opção sexual nos próximos capítulos. Sugiro que os cristãos evangélicos acompanhem a trama e anotem os patrocinadores dessa novela. E se por acaso o roteiro colocar evangélicos como homofóbicos, espancadores de homossexuais, então usemos o telefone e o e-mail para reclamar a quem paga os salários desses autores, atores, atrizes e, por conseguinte gera lucros para a Rede Globo.
Façamos a cúpula da emissora, agências de propagandas e os detentores de marcas de patrocínios, constatarem que audiência alta nem sempre é sinal de aprovação do telespectador. Reaja. Proteste. Vá às compras e boicote marcas de produtos que não respeitam a sua fé e faça os fabricantes saberem que está comprando produtos da concorrência.
E.A.G.

O artigo está liberado para cópias, para uso em todos os meios possíveis, desde que não seja com objetivo comercial, seja informado o nome do autor e também fonte de coleta. Eliseu Antonio Gomes; www.ubeblogs.net 
Postado em:    ,,,,,

sábado, 16 de julho de 2011

A VIDA DO NOVO CONVERTIDO

Cinco coisas acontecem na vida do novo convertido
1. Novo ambiente. O ambiente de outrora, onde prevalecia o pecado e a iniquidade Lc 15.13,30, O filho prodigo antes estava em meio aos porcos (Ante Social), mas quando se arrependeu recebeu ate uma festa, (foi considerado como uma pessoal de alto nível na sociedade) o ambiente substituído por outro, onde tudo é justiça, paz e alegria no Espírito Santo Rm 14.17. E o crente passa, então, a ter prazer em estar na casa de Deus Sl 84.1-4,10; 122.1; At 5.42.
2. Novos amigos. Os amigos do passado, que contribuíam para a vida de pecado II Sm 13.3-5 são substituídos por outros que o ajudam a caminhar para o céu Sl 1.1,2; Pv 18.24.
·        Ele é onipotente, Onipresente e Onisciente Sl. 139
·        Ele é o caminho a verdade e a vida Jo. 14.6
·        Ele é nosso parente três vezes Unigênito filho de Deus, primogênito e nosso irmão Jo . 3.16 Rm 8.17 Não significa, entretanto, tornar-se inimigo, e sim, deixar de compartilhar de suas práticas pecaminosas.
3. Nova Visão. A visão, que era para baixo e sem nenhuma perspectiva Ef 2.12, agora faz jus ao termo grego para a palavra “homem”, que é “anthropos”, e significa "aquele que olha Para cima". Veja o que diz Hb 12.2. Devemos olhar para Jesus como exemplo de:
·        Confiança em Deus Hb. 2.13
·        De Dedicação a vontade de Deus Mc.14.36
·        De oração Hb. 5.7
4. Ele agora tem um novo Senhor. No passado, o senhor era fraudulento, enganador, traiçoeiro e vingativo Jo 10.10; I Pe 5.8. Agora, o Senhor é misericordioso, compassivo, amoroso, justo e pronto para perdoar Sl 103.8; Jl 2.13; I Jo 4.8.
5. Novo destino. O homem, que outrora era filho da ira e caminhava para o inferno Jo 3.36; Ef 2.3 caminha agora para a vida eterna Jo 3.16; I Jo 2.25.
Conclusão: Devemos crer e permitir que o Senhor Jesus o faça. deixemos o passado para trás e avancemos para o alvo que é Jesus o autor e consumador da nossa fé.

sábado, 9 de julho de 2011

POR QUÊ É NECESSARIO NASCER DE NOVO?


Porque Jesus falou do novo nascimento a Nicodemos, um fariseu líder dos judeus, um mestre em Israel e provavelmente um homem abastado, o qual tinha vindo ter com ele de noite. Jesus lhe disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. “O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”. Jo. 3:3-8.
Nicodemos é mencionado no NT no evangelho de São João, podemos ver que foi daí por diante que Nicodemos se destacou vejamos:
Ele procurou Jesus durante a noite e Jesus lhe ensinou a doutrina do novo nascimento Jo. 3.1-10
Ele defendeu Jesus perante os principais Sacerdotes e os Fariseus - Sinédrio Jo. 7.49-52
Ele ajudou José de Arimatéia na preparação do corpo de Jesus para o sepultamento Jo.19.38-42
A Tradição Cristã diz que ele foi batizado por Pedro e João, sofreu muitas provações nas mãos dos Judeus hostis, foi privado de suas ações no sinédrio e expulso de Jerusalém por causa da sua fé.  
















segunda-feira, 4 de julho de 2011

É PRECISO SE POSICIONAR CONTRA A ONDA EVANGELICOFÓBIA NO NASIL

Não é por acaso que eu tenho escrito inúmeros artigos a respeito do homossexualismo, da homofobia e dos direitos humanos. Muitos líderes evangélicos estão desapercebidos e ainda não notaram que grande parte da mídia brasileira é favorável à agenda elegebetista e inimiga dos evangélicos. E, por isso mesmo, sob a égide da luta contra a homofobia, tem fomentado outro tipo de ódio, uma verdadeira perseguição religiosa: a evangelicofobia.

Depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) legitimou a união estável entre homossexuais, mas debaixo de muitos protestos da igreja evangélica; depois que os pastores passaram a se opor ferrenhamente ao anticonstitucional PLC 122; e depois que o nefando “kit gay” foi descontinuado, também por pressão evangélica, políticos, grande parte da imprensa, juristas, médicos, artistas, humoristas, etc. resolveram se manifestar contra os “fundamentalistas religiosos”.

Diante do exposto, além dos deputados estaduais e federais e dos senadores evangélicos que estão fazendo a sua parte, nós devemos orar por essa causa, pregar o Evangelho com verdade e protestar, pacificamente, mas sem medo, contra a essa tentativa de transformar os evangélicos nos grandes vilões da história. O leitor já notou que, em boa parte dos casos de violência contra os homossexuais, a mídia evangelicofóbica procura convencer a todos de que os causadores disso são os “fundamentalistas religiosos”, mais precisamente os evangélicos?

Graças a Deus, há gente de peso se manifestando. Acabei de receber a Carta de Notícias da Academia Evangélica de Letras do Brasil, da qual faço parte, por graça de Deus. E, nesse boletim, há um artigo do Rev. Hernandes Dias Lopes, intitulado “Homofobia, um esclarecimento necessário”, pelo qual ele mostra por que a igreja brasileira se opõe ao PLC 122 e projetos de leis afins.

Hernandes salienta que está em risco o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência e de expressão. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força da lei, a concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento”.

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 29 de junho de 2011

SENADORA MARTA SUPLICY DISFARÇARÁ PL 122 MUDANDO NOME E NUMERO PARA FACILITAR A VOTAÇÃO

A senadora Marta Suplicy disse neste domingo, antes do início da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) em São Paulo, que algumas mudanças devem ser feitas no Projeto de Lei (PL) 122, que criminaliza a homofobia. Segundo ela, a ideia é repensar o nome do projeto para fazer com que seu conteúdo seja aprovado.
“Estou tentando fazer um acerto para que não tenhamos tantos opositores ao projeto, mesmo que isso acarrete em algumas mudanças que não são boas. Estamos pensando em como fazer passar o conteúdo do PL 122, sem o número 122″, disse.
Segundo a senadora, a mudança do nome ajudaria a tirar a “imagem demonizada” que foi associada ao projeto. “O nome ficou muito complicado de se aprovar, o que, no conteúdo, não é mais complicado. Temos um conteúdo mais ou menos acordado. O que está difícil de acordar é o que fazemos com esse número, porque demonizaram tanto que eles não sabem o que fazer agora para dizer que o demônio não é mais demônio”, declarou Marta Suplicy, referindo-se aos opositores do projeto. No conteúdo, a senadora explicou que a principal mudança prevista será no texto do Artigo 20 do PL. “Antes era bem complexo. Conseguimos um meio termo”, disse.
Para que o projeto seja aprovado, ela acredita que a luta não deve se concentrar na tentativa de convencer a bancada religiosa a mudar suas convicções, mas em atrair uma parte do Congresso Nacional que ainda não se manifestou sobre o PL 122. “É essa parcela do Congresso Nacional que tem que ser conquistada”. A aprovação do projeto de lei é o principal tema da 15ª Parada do Orgulho LGBT que ocorreu hoje na avenida Paulista, em São Paulo.
Fonte: Terra

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O QUE DEVEMOS GUARDAR I


Eis que venho sem demora guarda o que tens para que ninguém tomes a tua coroa Ap. 3.11
Introdução: Os homens sempre estão lutando para guardar algo de importância, a luta constante para adquirir bens matérias e etc. Muitas pessoas procuram guardar tudo menos o que Deus quer que ele guarde, conforme vemos na bíblia a historia do homem que adquiriu muitas riquezas e armazenou nos seus celeiros Lc. 12.19,20, mas não guardou o coração.
Vejamos o que devemos guardar
1º) Devemos guardar o Coração Pv. 4.23
O coração é um órgão oco muscular constituído de duas aurículas e dois ventrículos, que recebem sangue, e bombeia por meio dos movimentos, ritmados “segmentos”. A bíblia, no entanto se refere como o centro diretor da atividade humana. Dele procedem as saídas da vida  Pv 4.23
·         O Coração é o centro do intelecto.
1.       As pessoas meditam no coração Sl. 19..14
2.       As pessoas guardam as palavras de sabedoria Pv. 4.21
3.       As pessoas creem no coração Rm 10.9 – Todas essas ações do coração são primordialmente fatos que envolvem a mente.
·         O Coração é o centro das emoções
1.       As pessoas Sentem medo no coração Js .5.1
2.       As Pessoas se alegram no coração Ex. 4.14
3.       As Pessoas se ira no coração Pv. 19.3 – Todas essas atitudes do coração são, antes de tudo, de natureza emocional.
·         O Coração é o centro da vontade humana.
1.       As Pessoas decidem no coração fazer algo para Deus 2Cr. 6.7
2.       As Pessoas se recusam no coração a fazer a vontade de Deus Ex. 4.21
3.       As Pessoas desejam no coração fazer algo pelos os outros Rm 10.1 – Todas essas atividades ocorrem na vontade humana.
·         O coração é um deposito Lc. 6.45
1.       De Pensamentos viciosos Pv. 6.18
2.       De Soberba 2Rs. 14.10
3.       De hipocrisia e ira Jó. 36.13
4.       De adultério Mt.5.28
5.       De Pureza ITm. 1.5
6.       Da Palavra Sl.119.11
7.       De Sabedoria e de temor ao Senhor Pv. 2.10
·         O Coração determina sua conduta Mt. 12.34
2º) Devemos guardar a língua Sl. 34.13
A língua pode ser um canal de benção ou de maldição. Pelo poder da língua podemos edificar vidas ou destruí-las.
·         Exemplos sobre a língua:
1.       Prata escolhida é a língua do justo Pv. 10.20
2.       A língua do sábio é saúde Pv. 12.18
3.       A língua saudável é arvore de vida  Pv.15.4

Conclusão :  Devemos ter como prioridade guardar o nosso coração, dos maus pensamentos   e a nossa língua das palavras torpes  se quisermos alcançar a salvação.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O QUE DEVEMOS GUARDAR


Introdução: Os homens sempre estão lutando para guardar algo de importância, a luta constante para adquirir bens matérias e etc. Muitas pessoas procuram guardar tudo menos o que Deus quer que ele guarde, conforme vemos na bíblia a historia do homem que adquiriu muitas riquezas e armazenou nos seus celeiros Lc. 12.19,20, mas não guardou o coração.
Vejamos o que devemos guardar
1º) Devemos guardar o Coração Pv. 4.23
O coração é um órgão oco muscular constituído de duas aurículas e dois ventrículos, que recebem sangue, e bombeia por meio dos movimentos, ritmados “segmentos”. A bíblia, no entanto se refere como o centro diretor da atividade humana. Dele procedem as saídas da vida  Pv 4.23
·         O Coração é o centro do intelecto.
1.       As pessoas meditam no coração Sl. 19..14
2.       As pessoas guardam as palavras de sabedoria Pv. 4.21
3.       As pessoas creem no coração Rm 10.9 – Todas essas ações do coração são primordialmente fatos que envolvem a mente.
·         O Coração é o centro das emoções
1.       As pessoas Sentem medo no coração Js .5.1
2.       As Pessoas se alegram no coração Ex. 4.14
3.       As Pessoas se ira no coração Pv. 19.3 – Todas essas atitudes do coração são, antes de tudo, de natureza emocional.
·         O Coração é o centro da vontade humana.
1.       As Pessoas decidem no coração fazer algo para Deus 2Cr. 6.7
2.       As Pessoas se recusam no coração a fazer a vontade de Deus Ex. 4.21
3.       As Pessoas desejam no coração fazer algo pelos os outros Rm 10.1 – Todas essas atividades ocorrem na vontade humana.
·         O coração é um deposito Lc. 6.45
1.       De Pensamentos viciosos Pv. 6.18
2.       De Soberba 2Rs. 14.10
3.       De hipocrisia e ira Jó. 36.13
4.       De adultério Mt.5.28
5.       De Pureza ITm. 1.5
6.       Da Palavra Sl.119.11
7.       De Sabedoria e de temor ao Senhor Pv. 2.10
·         O Coração determina sua conduta Mt. 12.34
Conclusão :  Devemos ter como prioridade guardar o nosso coração se quisermos alcançar a salvação do Senhor.